Filosofia, perguntado por gabriellymaria71, 9 meses atrás

1. Ao analisarmos as práticas da corrupção e da desigualdade social em nosso país costumamos associar tais
mazelas a condutas históricas de grupos e categorias sociais que, de acordo com a maioria das análises,
costumam adotar práticas desprezíveis que consistem, dentre outras, no desvio do dinheiro público e na
concentração de renda nas suas próprias mãos, não permitindo que a maioria da população tenha acesso
a direitos básicos como educação, saúde, segurança e moradia.
Pensemos agora na leitura platônica dessa mesma sociedade. Como o discípulo de Sócrates analisaria o
cenário em questão e quais as medidas proporia ele para a superação das mazelas acima referidas?
2. Aristóteles, apesar de ter sido o discípulo mais ilustre de Platão, divergiu do seu mestre na concepção de
algumas experiências e temáticas. No que tange ao conhecimento, por exemplo, ambos tinham
compreensões bastante diferentes. Faça um resumo da concepção de ambos acerca da epistemologia,
ressaltando a diferença de compreensão entre eles.
3. A ética, na concepção aristotélica, é vinculada à relação entre virtuosidade e felicidade. Explique de que
modo tais experiências se interdependem
4. A supressão da dor física Naponia) e das inquietações espirituaisi Kataraxia) é indispensável para a
felicidade que para os epicuristas, consistia na grande finalidade da vida humana. De que forma, a partir
da compreensão dos epicuristas, as escolhas feitas por cada pessoa podem interferir na consecução ou
não de tal finalidade!
5. Aphronésis dos estoicos, meta a ser perseguida por todos os humanos, traduz um modo de senqueros
coloca em sintonia com o logos universa esclareca, com suas palavras essa compreensão estoica da
relação entre logos e phrónésis!

pfvr me ajudem, não estou entendendo nada!​

Soluções para a tarefa

Respondido por elamambretti
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1. Platão foi marcado profundamente com a morte injusta de Sócrates, a ponto de enchê-lo de desprezo pela democracia, a qual, segundo Platão, deveria ser substituída pelo governo dos mais sábios e melhores, ou seja, dos filósofos.

Assim, a preocupação de sua vida passou a ser a procura de um método pelo qual os mais sábios e melhores pudessem ser descobertos e, depois, habilitados e persuadidos a governar.

2. O Dualismo Platônico e o Realismo Aristotélico.

O Dualismo:  Há duas naturezas: corpo e alma.  O mundo da inteligência separado do mundo das coisas sensíveis. No homem: o corpo e a alma.

O Realismo: Esforço para captar a realidade de modo unitário. Procura restabelecer essa coerência sem abandonar o mundo sensível: explora a experiência, e nela mesma insere o dualismo entre o inteligível e o sensível.

3. No sistema aristotélico, a ética é uma ciência menos exata na medida em que se ocupa com assuntos passíveis de modificação e que pode ser obtido por ações repetidas, disposições adquiridas ou de hábitos que constituem as virtudes e os vícios.

Estas disposições costumam estar afastadas do meio-termo, estado que Aristóteles considera o ideal.  A virtude é o meio-termo e o vício se dá ou na falta ou no excesso.

4. A aquisição do saber e a limitação dos desejos físicos, instáveis por natureza, são instrumentos essenciais para se libertar dos sofrimentos. A finalidade da vida é a busca da felicidade, obtida ao se atingir a ataraxia, a “ausência de distúrbios”, a tranquilidade da alma. Para tanto, é necessário se livrar de todas as ansiedades, inclusive o medo dos deuses e o medo da morte.

5. Para os estoicos, o destino se conecta ao monismo do lógos, manifestando‑se  enquanto estrutura que garante a ordem cósmica mediante o entrelaçamento das causas que a mantém operante.  

O destino passa a ser então o  nexo infinito de causas finitas do universo e não mais uma força fatal e cega. Para os estoicos, o destino  se confunde com a razão do mundo, a lei de todas as coisas regidas e  governadas pela Providência.

Assim, a prática da virtude da sabedora phronesis, isto é, da habilidade de passar e entender situações complexas de maneira calma, lógica, acaba por se tornar meio para a felicidade da tranqüilidade, da serenidade.

A felicidade do homem virtuoso é a libertação de toda perturbação, a tranquilidade da alma, a independência interior, a autarquia.

Bons estudos!

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