1) A protagonista voltou de uma viagem à França.
a) Qual é o nome de um dos museus que visitou?
b) Que tipo de viagem ela fez, considerando que "a mala voltara quase vazia; mas a mente vinha repleta"?
c) O interesse de Ingrid pela arte parece ter surgido nessa viagem em particular? Explique sua resposta.
d) E correto afirmar que apenas a arte estrangeira agradava a ela? Justifique
2) Compare a situação inicial deste conto com a narrada em "Cavalo imaginário". Qual delas é mais breve? Justifique sua resposta.
3) Os quadros na parede da residência são fundamentais para o esta- belecimento do conflito.
a) Qual é o primeiro indício de que algo inusitado está acontecendo?
b) Analise as várias ações dos personagens dos quadros. Que fatores levam esses personagens a começar a se mover?
4) A partir do sexto parágrafo, as emoções dos personagens retratados nos quadros começam a ser exploradas.
a) Como você interpretou o trecho "Já não se obedecia aos limites impostos pelas molduras"?
b) Qual é a sensação comum à maioria dos personagens?
5) O conto fantástico pressupõe a dúvida do leitor sobre o que, de fato, ocorre.
a) O que poderia explicar, racionalmente, o que está acontecendo?
b) Que aspecto sugere que essa explicação não é suficiente?
c) Por que é correto dizer que, nesse conto, o climax não é seguido de um desfecho?
d) Qual é o efeito dessa forma de construir o final?
e) A narrativa foi apresentada por um narrador em 3a pessoa. O que mudaria caso fosse Ingrid a narradora?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Resposta:1-a-Museu d’Orsay.
b-Foi uma viagem cultural, já que ela aprendeu muito e não se dedicou
a fazer compras, e por isso sua mala não estava cheia.
c-Não. Sua residência já tinha muitos quadros na parede, o que revela um
gosto antigo por arte.
d-Não. Uma das obras na parede retrata algo relativo à festa de Iemanjá, um
orixá (divindade) de origem nigeriana e bastante cultuada no Brasil, sendo,
provavelmente, uma pintura nacional.
2-A deste conto, porque o acontecimento que a desestabiliza começa já no
segundo parágrafo.
3a. O primeiro indício é a sensação da narradora de que algo se moveu na
parede.
3b. São fatores externos, como a luz que atinge um quadro, os movimentos da
narradora, o sopro de um vento e a própria movimentação em outros quadros.
4a. Resposta pessoal. Os alunos devem reconhecer que os personagens
estiveram limitados ao cenário da pintura em que estavam inseridos, mas, a
partir daquele momento, puderam ver o que estava fora do quadro.
4b. Os personagens sentem-se angustiados ao notar que estiveram
aprisionados
e que suas ações estavam suspensas.
5a. Pode-se pensar que a personagem, por estar muito cansada, teve um
sonho ou delírio e que o narrador se refere a isso.
5b. O fato de haver uma tela sem tinta.
5c. O clímax do conto está expresso no último parágrafo, quando a narradora
acorda assustada e vê a tela sem tinta. Não se expõe o que acontece depois,
isto é, a resolução do conflito.
5d. Essa forma de construção mantém o suspense, porque o leitor não tem
certeza quanto ao que, de fato, estava ocorrendo.
5e. Ingrid não percebeu o que estava acontecendo com os quadros na parede
de sua casa, por isso não poderia relatar o movimento. Como narradora,
contaria apenas suas ações e sua perplexidade diante da tela sem tinta.
Explicação: Espero ter ajudado