1) A primeira vacina usada no Brasil foi trazida ao país, no século 19, no ano de 1804, através de um método denominado "braço em braço" por escravizados enviados a Lisboa/Portugal. Faça uma pequena pesquisa sobre esse assunto e escreva abaixo o que você entendeu sobre o método citado
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Explicação:
A única erradicação de uma doença na história humana levou quase 200 anos para acontecer, desde a invenção da vacina moderna por meio da aplicação de varíola animal numa criança saudável até o último caso no Reino Unido. Antes, quase 30% dos infectados morriam, o que totalizou mais de 300 milhões de vítimas no século 20.
No Brasil, a mesma vacina chegaria em 1804 sendo passada de um braço de um negro escravizado para o de outro no navio que cruzou o Atlântico de Lisboa até a Bahia.
Desde então, a vacinação se tornou uma das mais bem-sucedidas medidas de saúde pública da história, evitando hoje pelo menos 2 milhões de mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Na pandemia atual, a descoberta de uma vacina segura e eficaz é considerada o caminho mais viável para retomar a vida pré-covid-19. E a corrida por ela é sem precedentes, com investimentos de bilhões de dólares e milhares de profissionais envolvidos em dezenas de países. Os números mudam com frequência, mas há hoje 163 projetos de desenvolvimento de vacinas contra a covid-19, sendo 4 na fase mais avançada de testes clínicos com humanos.
Uma vacina costuma levar anos para ser produzida, mas há previsões otimistas que falam na aprovação de uma contra o novo coronavírus ainda em 2020.
Essa celeridade inédita já tem seu efeito colateral, ao alimentar discursos de movimentos antivacinação ao redor do mundo que questionam a segurança de vacinas, ainda mais uma desenvolvida tão rapidamente.
Segundo estudo da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM), o número de pessoas no Reino Unido que afirmam que recusarão uma eventual vacina contra a covid-19 passou de 5% para 14% desde março. Nos Estados Unidos, pesquisas apontam que isso chega a metade da população.
A resistência contra vacinas é quase tão antiga quanto a própria imunização induzida em si, e passa por questões religiosas, sanitárias, políticas, entre outras. Muitas delas se mantêm ao longo desses dois séculos, e ecoam na atual pandemia de coronavírus, que infectou mais de 14 milhões de pessoas e continua acelerando em países populosos como Brasil, Índia e Estados Unidos.