1) A Escola dos Annales, inaugurada por M. Bloch e L. Febvre, estabeleceu-se a partir da ampliação da noção de fonte documental e da instituição da história-problema, que busca recuperar o passado por intermédio de questões colocadas pelo tempo presente. Além destas contribuições, podemos destacar a noção de temporalidade como outra grande mudança proposta pelos Annales. A respeito desta noção, podemos afirmar que:
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desde 1929 a 1990, passando pela origem da “escola” e finalizando com a história nova, bem como as suas problemáticas. Portanto, não vamos expor uma discussão longa sobre a trajetória do seu mais ilustre criador, nem tão pouco sobre o surgimento da Escola dos Annales e do seu desenvolvimento[1], mas sim, nos determos sobre as diferenças entre história normal e a Escola dos Annales. Porém, analisaremos a história nova como uma nova retaguarda de defesa e propulsora dos pressupostos criados na segunda década do século XX, bem como proporemos uma discussão para o tema. Ademais, tentaremos expor as nossas idéias conjuntamente com as discussões que foram estabelecidas pelo item quatro da terceira atividade.
Ao criar a Escola dos Annales, Febvre e Bloch, não se preocuparam em criar um paradigma, mas sim propor um novo campo de atuação para a história, conjuntamente com as ciências sociais, buscando a interdisciplinaridade, a fim de retirar-lhe do isolamento, dando-lhe um caráter revolucionário e realizando uma mudança considerável no conhecimento histórico. Os defensores dos Annales, na verdade, quiseram propor uma nova concepção de ciência histórica ao rejeitar a “história normal ou historiografia tradicional” [2], provocando então, a idéia de progresso para a história e estabelecendo
Ao criar a Escola dos Annales, Febvre e Bloch, não se preocuparam em criar um paradigma, mas sim propor um novo campo de atuação para a história, conjuntamente com as ciências sociais, buscando a interdisciplinaridade, a fim de retirar-lhe do isolamento, dando-lhe um caráter revolucionário e realizando uma mudança considerável no conhecimento histórico. Os defensores dos Annales, na verdade, quiseram propor uma nova concepção de ciência histórica ao rejeitar a “história normal ou historiografia tradicional” [2], provocando então, a idéia de progresso para a história e estabelecendo
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