1. A educação de trabalhadores, até bem pouco
tempo, não era tida como necessária. A partir das
transformações no processo de trabalho e no
processo industrial, esse conceito mudou e surgiu a
necessidade de um "operário pensante". [...] A
educação de adultos das classes pobres sempre foi
vista pela classe dominante como desnecessária e
até "prejudicial" à felicidade desses trabalhadores.
o discurso da elite naturalizava a condição
financeira; assim, os menos favorecidos deveriam
aceitar a posição à qual foram destinados na
sociedade. Na verdade, o que se escondia por trás
dessa ideia é que a educação seria subversiva e
poderia criar indivíduos perigosos: capazes de
entender seu papel enquanto cidadãos,
questionadores, insubordinados, "inimigos da
sociedade" estabelecida. O trabalho na agricultura
ou mesmo na indústria era braçal e dependia de um
treinamento mínimo. Seria um desperdício gastar
energia e dinheiro com alfabetização de adultos já
inseridos no mercado de trabalho, sendo melhor
investir na educação de base - a educação infantil.
O perigo da educação de trabalhadores apontado
no texto está no fato de que
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Uma pessoa esclarecida pode ter um olhar crítico sobre sua função no mercado de trabalho, na sociedade, num contexto geral e, assim, questionar, exercer sua cidadania e até mesmo reinvidicar seus direitos.
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