1) "A derrocada do Império Romano foi motivada, num primeiro momento, e principalmente, pelos seus fatores internos. As denominadas invasões ‘bárbaras’ foram o desfecho de uma crise que se acumulou pelos séculos anteriores". (MORAES, Leandro Eliel Pereira. História medieval. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017, p. 38) Dentre os fatores internos que explicam a crise do Império Romano e sua queda, podemos destacar: Alternativas: a) a crise das colônias gregas e o cristianismo. b) a ascensão do Império Bizantino; o fortalecimento do poder central; a ascensão do escravismo. c) o fim do escravismo e do feudalismo. d) as recorrentes perdas de território e de influência no mundo conhecido. e) as dificuldades de manutenção da estrutura escravista; as guerras civis; a ascensão do cristianismo. 2) O período que ficou conhecido como Alta Idade Média é marcado pela constituição de uma sociedade, com o surgimento do modo de produção feudal, que foi resultado da inter-relação entre os aspectos econômicos, políticos e sociais no contexto da transição entre uma sociedade escravista e as novas relações sociais que se formaram ao longo das invasões bárbaras. Pensando nesse processo de constituição, podemos afirmar que: I) As mudanças foram absolutamente abruptas, marcadas por eventos políticos e econômicos. II) Não é possível visualizar permanências entre o modo de produção escravista ou primitivo e o modo de produção feudal. III) O modo de produção feudal é resultado da síntese histórica dos distintos modos de produção. IV) É irrelevante a análise do papel da Igreja em todo esse processo, já que em nada influenciou na consolidação da Europa como uma unidade cultural. Está correto o que se afirma em: Alternativas: a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas II e IV. e) apenas I e II. 3) Após 509, a região da Gália ficou sob controle franco, tendo Paris como sede do reinado de Clóvis. Em 511, após a morte de Clóvis, seus filhos assumem e inauguram o que o autor Jacques Le Goff citou como reinos inúteis, em função da inaptidão de seus reinados, conservando apenas funções simbólicas, e do crescente poder dos prefeitos do palácio, que assumiram a condução de fato dos reinos francos. O território conquistado por Clóvis foi repartido entre os filhos. Clotário, último filho de Clóvis, restaurou a unidade territorial, novamente fragmentada após sua morte. Durante esse período de fragmentação aumentou o poder dos detentores de terras, que asseguravam proteção local aos seus habitantes, enquanto que as novas gerações dos merovíngios disputavam suas heranças territoriais, permitindo o surgimento de uma nova dinastia, qual seja: Alternativas: a) Capetos. b) Valois. c) Bourbons d) Merovíngios. e) Orleans. 4) O Império Carolíngio produziu contradições entre a centralização política e as relações de vassalagem. Na medida que o poder dos intermediários (nobres, senhores feudais) aumentava, transformados em proprietários e com isenções de impostos por serem nobres, diminuía também o poder real. Carlos Magno buscou alterar essas relações com algumas medidas. Assinale a alternativa que indica corretamente as medidas adotadas pelo Imperador: Alternativas: a) Carlos Magno conferiu aos religiosos novos privilégios, o que permitiu à Igreja Católica uma concentração de atribuições jurídicas, fiscais e espirituais. b) Carlos Magno buscou apoio dos mulçumanos, conferindo-lhes privilégios para se contrapor aos nobres e senhores feudais católicos. c) Carlos Magno promoveu a reforma agrária, permitindo que os servos se transformassem em camponeses na tentativa de minar o poder dos nobres e senhores feudais. d) Carlos Magno expropriou as terras dos nobres e dos senhores feudais, centralizando sob a sua monarquia todo o poder feudal de seu vasto território. e) Carlos Magno aboliu os privilégios dos nobres, dos senhores feudais e da Igreja, instituindo impostos para todos esses setores na tentiva de aumentar o seu poder monárquico. 5) O historiador inglês Perry Anderson, em Passagens da Antiguidade para o Feudalismo (1979), analisando as relações sociais durante a Idade Média, afirma que o Feudalismo, em estado puro, nunca existiu. Assinale a alternativa que indica corretamente o sentido da frase citada no texto-base: Alternativas: a) O feudalismo, em estado puro, nunca existiu, sendo uma construção fantasiosa relatada pelos historiadores renascentistas. b) O feudalismo, em estado puro, nunca existiu, havendo apenas uma mescla de relações sociais anteriores à Idade Média que permenceram após a queda do Império Romano e das invasões "bárbaras". c) O feudalismo, em seu estado puro, foi uma construção teórica de tipo ideal weberiano, servindo apenas como uma suposição de relações sociais existentes, sendo que
Soluções para a tarefa
Olá,
1) As constantes guerras civis foram relevantes para a derrocada do Império Romano, pois isso criava instabilidades políticas com efeitos duradouros, além da ascensão do cristianismo ter sido negativa em um primeiro momento. A dificuldade em manter vastos territórios também foi vital para a Queda de Roma.
Letra E.
2) Podemos dizer que o sistema de produção feudal foi o resultado de um longo processo histórico, que já havia começado durante o Império Romano, no sistema de colonato, que inspirou o modo de produção feudal.
Letra C: apenas a III.
3) A dinastia que surgiu após o período e acontecimentos citados no excerto foi a dos Merovíngios.
Letra D.
4) Carlos Magno conferiu aos religiosos novos privilégios, o que permitiu à Igreja Católica tornar-se poderosa.
Letra D.
5) O feudalismo, em estado puro, existiu apenas nas terras da Igreja Católica.
Letra E.
Abraços!
a tutora escreveu dizendo que esta sera anulada no conceito.