1. A denominada “Campanha da Legalidade”, ocorrida no Rio Grande do Sul no final de agosto de 1961,
foi uma consequência da:
a) renúncia do presidente Jânio Quadros, que provocou a mobilização política para garantir a posse
do vice-presidente João Goulart.
b) vitória eleitoral do PTB, que supostamente ameaçava os setores conservadores da sociedade
brasileira.
c) renúncia do presidente Juscelino Kubitschek, fato que provocou uma extensa mobilização militar
visando garantir a posse de João Goulart.
d) vitória eleitoral do PSD, partido que tinha em seus quadros diversos elementos supostamente
golpistas.
e) política promovida por Leonel Brizola, que queria impedir a tomada do poder pelos grupos ligados
à luta armada
ALGUÉM PODE ME DIZER A RAZÃO DA ALTERNATIVA E ESTAR ERRADA?
Soluções para a tarefa
Primeiro, a disputa da legalidade não é consequência da política brizolista, mas é a própria política. Além disso, o foco não era impedir que militares tomassem o poder, afinal, possivelmente quem assumiria seria o presidente da câmara. Era garantir que Jango tomaria posse como presidente, pois os militares não queriam aceitá-lo como presidente.
E, por fim, a luta armada na época não era militar, mas sim de esquerda. O próprio movimento legalista foi uma luta armada. Quem ameaçava a democracia eram os militares. O termo "luta armada", em geral, vem atribuído de valor civil ou não-governamental.
Resposta: a)
Resposta correta - Alternativa A
Explicação:
A alternativa “a”, portanto, encontra-se correta. Em casos de renúncia, a Constituição previa que o vice-presidente da República, na época João Goulart, tomasse posse como presidente. Contudo, seu nome era constantemente relacionado ao “perigo comunista” e, por conta disso, uma junta militar declarou veto ao vice-presidente. Com isso, formaram-se grupos favoráveis (legalistas) e contrários (golpistas) à posse de João Goulart, que estava em visita oficial à China comunista. Nesse sentido, Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, organizou uma Frente Legalista, que incluíam líderes sindicais, trabalhadores, profissionais liberais e pequenos empresários. Com apoio o comandante do III Exército - general Machado Lopes -, a Campanha, que começou no RS, disseminou-se pelo Brasil e aumentou o poder de barganha dos legalistas.