Geografia, perguntado por keymikaelson07, 8 meses atrás

1- A criação da capitania de São José do Rio Negro baseava-se em que ?
2- cite três medidas estabelecida pelo diretório dos índios.
3- para que servia a companhia geral do comércio do Grão-Pará e Maranhão ?
4- quais as razões econômicas que levaram o diretório a ser extinto ?

Soluções para a tarefa

Respondido por Carolisopo
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Resposta:

1-A Capitania de São José do Rio Negro foi uma das Capitanias do Brasil durante o período colonial.

Dependendo diretamente do Estado do Grão-Pará e Maranhão, foi criada em 3 de março de 1755, desmembrada da Capitania do Grão-Pará, por influência política de Francisco Xavier de Mendonça Furtado. Abrangia territórios atualmente equivalentes aos estados do Amazonas e de Roraima.

A sede da capitania foi instalada na vila de Mariuá, atual Barcelos. No governo de Lobo D´Almada, houve a transferência da sede da Capitania para o Lugar da Barra do Rio Negro (atual Manaus), aí permanecendo entre os anos de 1791 a 1798, quando retornou para Barcelos. Finalmente, em 29 de março de 1808, durante o governo do Capitão de Mar-e-Guerra José Joaquim Vitório da Costa, foi novamente transferida, em definitivo, para o Lugar da Barra.

Em 28 de fevereiro de 1821 as capitanias tornam-se províncias, e, no contexto da Independência do Brasil (1822), os moradores da vila proclamaram-se independentes, estabelecendo mesmo um governo provisório. A região acabou incorporada ao Império do Brasil, na província do Grão-Pará, como Comarca do Alto Amazonas (1824). Ganhou autonomia na condição de Província do Amazonas, pela Lei n° 582, de 5 de setembro de 1850. Manaus, tornada vila desde 1832 e elevada à condição de cidade com o nome de Barra do Rio Negro por lei provincial de 24 de outubro de 1848, foi então alçada à categoria de capital, em 5 de janeiro de 1851, tendo recuperado seu primitivo nome de Manaus por lei provincial de 4 de setembro de 1856.

2-O Diretório dos Índios expressava, portanto, três importantes preocupações da Coroa, que consistiam no estabelecimento das populações indígenas em unidades populacionais fixas, de forma a proteger o território colonial; sua incorporação ao modelo de “civilização” europeu, pautado no trabalho; e, por fim, a introdução e o fortalecimento da autoridade metropolitana (Coelho, 2007, p. 33).

Na prática, os diretórios enfrentaram diversos problemas ocasionados pelos abusos de poder dos diretores, pelo desvio das normas que estabeleciam o período de seis meses de prestação de serviços dos índios nas vilas, e pelas excessivas jornadas de trabalho, que provocavam mortes e fugas, acarretando prejuízos e o fracasso da experiência. Todos esses fatos contribuíram para a extinção dos diretórios pela carta régia de 12 de maio de 1798.

3- A Companhia Geral de Comércio do Grão-Pará e Maranhão ou Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão foi uma empresa privilegiada, de carácter monopolista, criada pelo Marquês de Pombal, na segunda metade do século XVIII, em Portugal.

Confirmada pelo Alvará Régio de 7 de junho de 1755,[1][2] destinava-se a controlar e fomentar a actividade comercial com o o Estado do Grão-Pará e Maranhão, fortalecendo a prática do mercantilismo no reino.

4-Com a queda do governo jacobino e a execução da maioria de seus líderes na guilhotina, o caminho ficou aberto para que a alta burguesia francesa voltasse a deter o poder político. Esse período ficou conhecido como o do Diretório e ocorreu entre 1794 e 1799. Mas quais foram suas principais características?

A primeira que pode ser citada se relaciona ao modo que ficou organizado o poder político na França. O Diretório era um órgão composto por cinco membros, cuja função era administrar o país, apoiado por duas assembleias: a Assembleia dos Anciãos, formada por políticos mais velhos; e a Assembleia dos Quinhentos.

Durante esse período da Revolução Francesa, houve a supressão dos direitos sociais igualitários instituídos no período jacobino, como o direito a voto a todos os cidadãos e o fim de algumas leis: a que estipulava os preços máximos para os alimentos, a que regulamentava a distribuição de terras confiscadas da nobreza e do clero entre a população pobre, bem como a que permitia a organização de operários em sindicatos.

O período do Diretório representou o estabelecimento pela burguesia francesa de uma República moderada, que acabava com as instituições do Antigo Regime, mas limitava a participação política, com a volta do voto censitário e o combate ao igualitarismo defendido pelos jacobinos.

No plano interno, os ideais jacobinos foram retomados principalmente por Graco Babeuf, que auxiliou na organização política das camadas populares. Ele liderou em 1796 a Conspiração dos Iguais, que atava os membros do Diretório e tinha por objetivo aprofundar as reformas revolucionárias populares, buscando alcançar a igualdade efetiva entre os homens, principalmente através da proposta de criação de uma “comunidade de bens de trabalho”.

A Conspiração dos Iguais foi esmagada pelo Diretório, e Babeuf foi preso em maio de 1796 junto a outros líderes da revolta popular. Um ano depois Babeuf foi condenado à morte na guilhotina.

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