04. Leia este trecho:“Para servir aos coronéis, os sertanejos de qualquer categoria social, trabalhador, parceiro, ou pequeno proprietário, e a fim de dar uma aparência legal ao predomínio dos mesmos, tinham que votar com ele. Os analfabetos aprendiam, às vezes, a assinar o nome para poder lançar na urna um voto cujo nome não podiam ler. E se pudessem, seria a mesma coisa. Em véspera de eleição, eram conduzidos em lotes, de qualquer modo, aos locais de próximos dos postos eleitorais onde eram aguardados, às vezes com sentinelas, nos chamados quartéis ou currais, nos quais se fazia a concentração de eleitores. O chefe político lhes dava, além da condução, roupa, cachaça e uma papeleta de voto.” (BASBAUM, Leôncio. História Sincera da República. De 1889 a 1930. São Paulo, Alfa-ômega, 1981, v. 2, p. 91.) IDENTIFIQUE no texto a prática política a que a narrativa se refere e explique como as eleições aconteciam nesse esquema. *
Soluções para a tarefa
Resumo:
A prática política a que o texto se refere é conhecida como Coronelismo, e as eleições aconteciam com voto aberto, e na verdade não refletiam a real intenção do povo, pois este era controlado pelos coronéis.
Explicação:
Olá! Tudo bem?
Logo após da proclamação república, em 1889, não poderíamos esperar que haveria um estalo e PUF, democracia.
Nessa época, praticou-se uma política chamada Coronelismo, ou seja, os coronéis, donos de muitas terras, eram o comando das vilas. Já existia eleição, mas ela não refletia a real vontade do povo. O voto ficou conhecido como Voto do Cabresto.
Cabresto é como uma rédea, usada para conduzir burros, cavalos... Ou seja, os coronéis conduziam seu eleitorado, prometendo benefícios se votassem nele, ou então punindo violentamente quem não votasse.
O voto era aberto, e muitas vezes os camponeses sequer sabiam em quem tinham votado, pois só escreveram o que mandaram.
Espero ter ajudado!
Bons estudos!