02 - Leia o fragmento de um texto pré-socrático:
“Ainda outra coisa te direi. Não há nascimento para nenhuma das coisas mortais, como não há fim na
morte funesta, mas somente composição e dissociação dos elementos compostos: nascimento não é mais do que um nome usado pelos homens” (EMPÉDOCLES).
A respeito da relação entre mythos e logos (razão) no início da filosofia grega, assinale a alternativa incorreta.
a) O processo que o filósofo utiliza no alcance da explicação sobre o surgimento dos fenômenos que quer explicar é diferente daquele utilizado pela tradição mítica, apesar de recorrer a uma
metáfora comum.
b) O fragmento denota ruptura gradual com o pensamento mítico no início da filosofia, pois es-
tão presentes ainda o uso de uma linguagem comum, mas são diferentes as estruturas de explicação.
c) Nascimento e morte, no texto de Empédocles, são apresentados por meio de representações
míticas que o filósofo extrai de uma tradição religiosa presente ainda em seu tempo. Essas imagens, consequentemente, se transpõem, sem deixarem de ser místicas, em uma filosofia que quer captar a verdadeira essência da realidade física.
d) A verdade filosófica apresenta-se no pensamento de Empédocles através de uma estrutura lógica muito distante da “verdade” expressa nos relatos míticos dos gregos antigos.
e) O fragmento denota a “luta de forças” opostas na massa dos membros humanos, que ora unem-se pelo amor – no início todos os membros que atingiram a corporeidade da vida flo- rescente –, ora divididos pela força da discórdia, erram separados nas linhas da vida. Assim ocorre também com todos os outros seres na natureza.
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Resposta:
Letra (e) está incorreta.
Explicação:
A base do Pensamento de Empédocles era o "átomo" ( menor unidade da matéria a qual todas as coisas e seres seriam formados ). "A realidade é como a areia da praia, de longe ver-se uma coisa só, mas é só chegar perto para perceber que é formada por vários grãozinhos de areia."
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Resposta:
e) O fragmento denota a “luta de forças” opostas na massa dos membros humanos, que ora unem-se pelo amor – no início todos os membros que atingiram a corporeidade da vida florescente –, ora divididos pela força da discórdia, erram separados nas linhas da vida. Assim ocorre também com todos os outros seres na natureza.
Explicação:
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