Filosofia, perguntado por sabparocha5, 10 meses atrás

01 - (Enem 2018) Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrificio, quando o homem sentiu a
necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais
repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem
naquele instinto que divisa na dor o mais poderoso auxiliar da memória.

O fragmento evoca uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pelo(a)
a. racionalidade científica.
b. determinismo biológico.
c. degradação da natureza.
d. dominio da contingência.
e. consciência da existência.

Alguém responde pfv..

Soluções para a tarefa

Respondido por elamambretti
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A frase: "Jamais deixou de haver sangue, martírio e sacrifício, quando o homem sentiu a necessidade de criar em si uma memória; os mais horrendos sacrifícios e penhores, as mais repugnantes mutilações (as castrações, por exemplo), os mais cruéis rituais, tudo isto tem origem naquele instinto que divisou na dor o mais poderoso auxiliar da memória." é uma frase de Nietzsche em Genealogia da moral.

É uma reflexão sobre a condição humana e a elaboração de um mecanismo distintivo entre homens e animais, marcado pela:

e. consciência da existência.

Para Nietzsche, a natureza reservou ao homem a capacidade da memória, do não esquecimento para torna-lo um animal responsável e provido  de uma consciência moral.

O processo da moralidade do costume significou a construção de uma memória duradoura, o que  para Nietzsche se expressou no exercício exteriorizado  da crueldade que estava interiorizada na forma da má consciência  animal. Essa crueldade é uma herança do nosso passado bestial.

Bons estudos!

Respondido por juscelino765
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Resposta:

Alternativa correta e) consciência da existência.

Explicação:

A necessidade de criar em si uma memória, pode ser entendida como o instinto que criou o mais poderoso auxiliar da memória, seria esta a própria consciência de si.

Ele diz que a dor de muitas práticas humanas é consequência dessa característica, que nos distingue dos outros animais. (Que divisou na dor)

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