Texto I Rompe o poeta com a primeira impaciência querendo declarar-se e temendo perder por ousado. Anjo no nome, Angélica na cara, Isso é ser flor, e Anjo juntamente, Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós se uniformara? Quem veria uma flor, que a não cortara De verde pé, de rama florescente? E quem um Anjo vira tão luzente Que por seu Deus, o não idolatrara? Se como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu custódio*, e minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que tão bela, e tão galharda**, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda. MATOS, G. Crônica do viver baiano seiscentista. Rio de Janeiro/São Paulo: Editora Record, 1999. * Custódio: o que tem a função de proteger. ** Galhardo: elegante. Texto II BERNINI, G. L. O Êxtase de Santa Teresa. Disponível em:
Soluções para a tarefa
Respondido por
2
O poema apresenta o amor romântico do eu lírico pela sua amada. Isso permite também que o poema apresente uma grande carga poética, sendo essencial para a utilização do léxico como reprodutor da ideia principal do autor.
Segundo o poema, a amada do eu lírico é angelical, dotada de doçura, e é por isso que o mesmo sente tanta admiração por essa mulher amada e evidentemente, idealizada, apresentada como "flor", "anjo", "ser".
Perguntas interessantes
Matemática,
7 meses atrás
Matemática,
7 meses atrás
ENEM,
11 meses atrás
ENEM,
11 meses atrás
Informática,
1 ano atrás
Matemática,
1 ano atrás
Administração,
1 ano atrás