História, perguntado por IsabellyLima2085, 1 ano atrás

Texto I Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Deve, todavia, o príncipe fazer-se temer de modo que, se não adquire amizade, evite ser odiado, porque pode muito bem ser ao mesmo tempo temido e não odiado; o que sempre conseguirá desde que respeite os bens dos seus concidadãos e dos seus súditos porque os homens esquecem mais depressa a morte do pai que a perda do patrimônio. Mas quando um príncipe está com os exércitos e tem uma multidão de soldados sob o seu comando, então é de todo necessário que não se importe de passar por cruel; porque sem esta fama não se mantém um exército unido, nem disposto a qualquer feito. MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1972. Texto II Se rende-se culto ao Deus verdadeiro, servindo com sacrifícios sinceros e bons costumes, é útil que os bons reinem por muito tempo e onde quer que seja. SANTO AGOSTINHO. A cidade de Deus: contra os pagãos. Petrópolis: Vozes, 1991. O processo de centralização do poder iniciado no século XI formou monarquias absolutistas, em que o poder estava concentrado nas mãos do rei. A relação do monarca com a sociedade foi pensada por alguns teóricos, como Nicolau Maquiavel e Santo Agostinho, que viam que sua função era

Soluções para a tarefa

Respondido por dalmoalf
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Nesses dois textos apresentados na questão é abordado como um monarca absolutista deve se manter no poder, de diferentes formas é claro, mas ainda assim como esse governante pode concentrar em suas mãos o poder e ali permanecer.

 

Maquiavel era um grande partidário do absolutismo e em seu livro “O príncipe” constrói um manual para como tais governantes devem realizar seu comando, desde manutenção de poder até uma imagem a ser divulgada. No trecho apresentado defende um governante que deve ser temido pelo povo, mas não odiado respeitando sempre o patrimônio pessoal de seus súditos e finaliza dando um exemplo de momento especifico em que o governante pode ser taxado de cruel, numa guerra. Deste modo incita diversos meios em que o príncipe possa manter seu status perante seu povo.

 

Santo Agostinho em seu livro “A cidade de Deus” apresenta uma divisão chave para se compreender a vida: o mundo terreno (dos seres humanos) e o mundo espiritual (dos céus), assim constrói amplas argumentações sobre diversos aspectos da vida do ser humano que vivia num momento de construção das monarquias e dos estados nacionais europeus. É por isso que afirma que um bom governante é aquele que cultua ao deus cristão, pois nesse momento de intensas mudanças políticas defende a manutenção da fé cristã, alegando que os bons, aqueles que acreditam em Deus, reinam por muito tempo.






GabrielDSN442: a) obter a harmonia do Estado como finalidade, mesmo que questões individuais fossem subjugadas...
b) visar ao bem de todos da sociedade como finalidade, não importando seus meios...
c) exercer a sabedoria ao invés do medo, para que todos pudessem tê-lo...
d) ser a voz da população, que é a voz de Deus, como aponta Santo Agostinho.
e) ser o elo entre os interesses da população e da nobreza, sem discriminação de religiões...
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