Texto 1
“A doença renal crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública e afeta cerca de 5-10% da população mundial. É uma situação clínica onde os rins perdem de forma progressiva e irreversível a sua função exócrina de filtração, reabsorção e secreção. As principais causas de DRC incluem a hipertensão arterial, diabete mellitus e as glomerulonefrites.
(...) A perda de função renal leva a uma série de distúrbios resultantes da concentração inadequada de solutos, do acúmulo de substâncias tóxicas não eliminadas pela urina e da deficiência na produção de hormônios específicos. Todas essas alterações caracterizam um quadro com manifestações clínicas, denominado síndrome urêmica ou uremia. Os processos inflamatórios e infecciosos também comprometem o estado clínico e nutricional, refletindo na perda de peso”.
Fonte: TELLES, C & BOITA, ERF. Importância da terapia nutricional com ênfase no cálcio, fósforo e potássio no tratamento da doença renal crônica. Perspectiva 39(145): 143-154, 2015.
Texto 2
“A terapia de substituição renal (por exemplo, a hemodiálise e a diálise peritoneal) tem a função de recuperar o equilíbrio do sistema fisiológico, removendo os líquidos em excesso, solutos indesejáveis e corrigindo os distúrbios eletrolíticos e acidobásicos.
(...) Diagnósticos de enfermagem comuns no paciente em diálise são: risco para infecção, nutrição desequilibrada, volume de líquidos corporais excessivo, risco de volume de líquidos deficiente, perfusão tissular ineficaz, proteção ineficaz e padrão respiratório ineficaz.
(...) Durante a hemodiálise, pacientes podem apresentar diminuição dos níveis pressóricos e cãibras, alterações nos padrões glicêmicos, provocando episódios de hipoglicemia e, além da visível perda de massa muscular nesses pacientes, ingestão ou administração excessiva de líquidos e recusa da dieta”.
Fonte: LEITE, EMD. Diagnósticos de enfermagem do domínio nutrição em pacientes submetidos à hemodiálise. Dissertação de Mestrado: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2014.
Os textos 1 e 2 destacam, respectivamente, as alterações clínicas do paciente com DRC e a importância do trabalho multiprofissional com enfermeiros e nutricionistas para o melhor cuidado com o paciente em hemodiálise. Nesse contexto, relacione a função renal com o desequilíbrio eletrolítico (minerais), e a influência dos componentes da dieta na qualidade de vida e recuperação do paciente dialítico.
Soluções para a tarefa
O desequilíbrio eletrolítico pode ser resultante de um mau funcionamento dos rins.
Os rins são responsáveis pela manutenção do equilíbrio de eletrólitos (sódio, potássio, magnésio, cálcio,hidrogênio, fósforo, bicarbonato, cloro, etc) no corpo humano.
O desequilíbrio eletrolítico acontece quando o nível de determinado eletrólito não está na faixa normal, isso significa que o organismo está perdendo mais eletrólitos do que ganhando, ou vice-versa.
O rim de um doente renal crônico é incapaz de eliminar corretamente os restos dos alimentos digeridos, sendo assim, o paciente necessita de cuidados e orientação quanto à alimentação.
Bons estudos!
Resposta:o rim com comprometimento crônico é incapaz de eliminar corretamente o que não é necessário dos alimentos ou seja oque resta o paciente assim tem cuidados da equipe de enfermagem para a melhoria da dieta assim feita de corte de proteínas e suspensão parcial de leite e derivados.o tratamento hemodialitico compromete todo o sistema do paciente causando problemas psicológicos físicos e sociais e por isso deve ser acompanhado
Explicação: