Direito, perguntado por Valberlandio233, 7 meses atrás

tentativa de hierarquizar pessoas, considerando como superiores certos grupos, cuja cosmovisão de mundo se pauta pelo pensamento científico, e, por outro lado, estigmatizar, inferiorizando outros grupos, cuja cosmovisão tem como fundamento o pensamento religioso, é um equívoco na compreensão da evolução do pensamento. A permanência dessas duas cosmovisões

Soluções para a tarefa

Respondido por rafelaroox
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Resposta:

  • Diante do intenso debate, é necessário, inicialmente, acalmar os ânimos. Para tanto, é preciso fazer uma abordagem respeitosa no trato de cada opinião.  
  • Em seguida, expor que a tentativa de demonstrar a evolução humana, considerando, primeiramente, as sociedades (portanto, as religiões, também) exóticas atuais que os primeiros antropólogos associaram ao comportamento primitivo, tinha apenas um cunho acadêmico, em um esforço de compreensão dos estágios de desenvolvimento da humanidade. Mas que essa teoria, embora muito criticada, contém elementos importantes para compreender a evolução do pensamento. E, além disso, que esses elementos não podem ser usados para reduzir as sociedades e religiões diferentes em uma escala hierárquica. É preciso demonstrar aos alunos que não se pode reduzir o outro usando a sua própria medida, pois isso é caracterizado como preconceito, etnocentrismo.
  • Daí, demonstrar como o homem que se diz científico também carrega aspectos religiosos em sua formulação científica. Embora considere que a observação e a comprovação de suas formulações se deem por meio de confirmação por experiências exatas, é preciso destacar que a condição e o comportamento humano, de tão específicos, são também ambíguos e contraditórios, não podendo ser analisados exclusivamente pela ciência, por serem constituídos, criativamente, de vivências e experiências que ultrapassam a compreensão dos limites da ciência.  
  • É preciso demonstrar, também, a importância do pensamento religioso e suas contribuições para a humanidade. E que a ciência não anula o conhecimento religioso, mas, ao contrário, o confirma em inúmeras situações da vida humana, de outra forma.
  • Além disso, deve-se demonstrar como a ciência também proporcionou mudanças nos comportamentos dos religiosos. E que as interpretações científicas acerca das religiões não as descaracterizam nem as reduzem, pois há elementos psíquicos que se assemelham tanto nos seres humanos com pensamento científico quanto nos seres humanos com pensamento religioso.

Portanto, não se anulam, mas se relacionam com o Cosmos de maneira diferente, um não sendo inferior ao outro. E finalizar, orientando que o ambiente plural em que vivem comporta também o bom relacionamento entre o ateu e o religioso, pois, em suas experiências, há vida. E que um não exclui o outro, mas se harmonizam, de forma a compartilharem seus conhecimentos, a fim de complementarem suas necessidades existenciais.

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