Soneto de Alphonsus de Guimaraens sobre a morte de sua amada Hirta e branca... Só Repousa a sua áurea cabeça Numa almofada de cetim bordada em lírios. Ei-la morta afinal como quem adormeça Aqui para sofrer Além novos martírios De mãos postas, num sonho ausente, a sombra espessa Do seu corpo escurece a luz dos quatros círios :Ela faz-me pensar numa ancestral Condessa Da Idade Média, morta em sagrados delírios. Os poentes sepulcrais do extremo desengano Vão enchendo de luto as paredes vazias, mas E velam para sempre o seu olhar humano. Expira, ao longo, o vento, o e o luar, mas longinquamente, Alveja, embalsamando as brancas agonias Na sonolenta paz desta Câmera ardente... 1. O soneto retrata um velório. Descreva a cena usando suas próprias palavras. 2. Como a figura do eu lírico se insere na cena descrita? 3. O tratamento da morte não é excessivamente sentimental, mas mas o soneto permite ao leitor entrever o impacto dela sobre o eu lírico. a) O que se pode deduzir a respeito dos últimos momentos da mulher falecida? Explique. b) e Para descrever a morte, são empregados eufemismos. Transcreva-os e explique a razão de seu uso
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Olá, Ryan, tudo bem? Vou te ajudar nessa questão:
1. O velório é descrito de forma bem tradicional: a mulher está deitada com a cabeça em um travesseiro bordado, com as mãos sobre o peito.
2. O eu lírico observa a mulher velada e afirma que sua figura remete a ele uma Condessa da Idade Média.
3. a) Podemos perceber que a mulher sendo velada teve últimos dias intensos. Na primeira estrofe, o eu lírico diz que ela agora sofrerá novos martírios no Além, o que indica que ela sofria em vida. Na última estrofe, o eu lírico refere-se a "brancas agonias", o que também descreve o estado da mulher em seus últimos dias.
b) Eufemismos são expressões que suavizam outras. O eu lírico usa alguns eufemismos para tratar da morte como "sonolenta paz" e "sonho ausente", tornando a visão da morte mais poética e imprimindo um caráter transcedental e onírico.
1. O velório é descrito de forma bem tradicional: a mulher está deitada com a cabeça em um travesseiro bordado, com as mãos sobre o peito.
2. O eu lírico observa a mulher velada e afirma que sua figura remete a ele uma Condessa da Idade Média.
3. a) Podemos perceber que a mulher sendo velada teve últimos dias intensos. Na primeira estrofe, o eu lírico diz que ela agora sofrerá novos martírios no Além, o que indica que ela sofria em vida. Na última estrofe, o eu lírico refere-se a "brancas agonias", o que também descreve o estado da mulher em seus últimos dias.
b) Eufemismos são expressões que suavizam outras. O eu lírico usa alguns eufemismos para tratar da morte como "sonolenta paz" e "sonho ausente", tornando a visão da morte mais poética e imprimindo um caráter transcedental e onírico.
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