resumo do livro um sonho no caroço do abacate de Moacyr Scliar ??
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Um sonho no caroço do abacate, de Moacir Scliar, é um manifesto contra sentimentos e emoções pré-concebidas e, em especial, o preconceito contra judeus e negros.
O autor traz à tona o tema do estranhamento do diferente, a incapacidade de aceitação, pela sociedade, daquele que foge dos padrões sociais e culturais estabelecidos como "normais".
História que aponta e discute fatos do cotidiano de todo jovem e que, segundo o próprio autor, não foi escrita com o propósito de "dar lições", mas simplesmente para compartilhar, com os leitores, experiências que fazem parte de suas lembranças pessoais.
A amizade, o preconceito, a pluralidade cultural, a ética e o amor servirão como um exercício de reflexão para que o jovem leitor exerça, de fato, sua cidadania plena.
O inicio da estrutura narrativa usada pelo autor para uma temática direcionada a adolescentes é perfeita, simples e objetiva.
Um garoto com um nome pouco comum, Mordoqueu Stern (ou simplesmente Mardo), nascido em uma família de imigrantes de judeus lituanos, acaba se tornando um grande amigo de Carlos, um negro, filho de um consultor jurídico de uma grande estatal que tinha acabado de ser transferido de Salvador para São Paulo. Eles lutam para ficar amigos e lutam para serem aceitos no colégio e nas respectivas famílias.
Por motivos óbvios, os dois jovens encontraram alguma resistência para realizarem suas matrículas numa escola freqüentada por filhos de famílias abastadas. Juntos, os dois amigos enfrentam a discriminação, a injustiça e a incompreensão.
A mãe de Mardo, judia, ao imigrar para o Brasil, deixa na Rússia um sonho de infância: o de comer abacate. Fruta cara, inacessível, o abacate representa o sonho improvável de liberdade (de crença, de religião), de felicidade, de conquista e de esperança.
O caroço do abacate talvez guardasse um segredo que não podia mais ser revelado à senhora Stern: um sonho que ficou perdido na sua imaginação infantil e na pátria que teve de abandonar por causa do nazismo.
O autor traz à tona o tema do estranhamento do diferente, a incapacidade de aceitação, pela sociedade, daquele que foge dos padrões sociais e culturais estabelecidos como "normais".
História que aponta e discute fatos do cotidiano de todo jovem e que, segundo o próprio autor, não foi escrita com o propósito de "dar lições", mas simplesmente para compartilhar, com os leitores, experiências que fazem parte de suas lembranças pessoais.
A amizade, o preconceito, a pluralidade cultural, a ética e o amor servirão como um exercício de reflexão para que o jovem leitor exerça, de fato, sua cidadania plena.
O inicio da estrutura narrativa usada pelo autor para uma temática direcionada a adolescentes é perfeita, simples e objetiva.
Um garoto com um nome pouco comum, Mordoqueu Stern (ou simplesmente Mardo), nascido em uma família de imigrantes de judeus lituanos, acaba se tornando um grande amigo de Carlos, um negro, filho de um consultor jurídico de uma grande estatal que tinha acabado de ser transferido de Salvador para São Paulo. Eles lutam para ficar amigos e lutam para serem aceitos no colégio e nas respectivas famílias.
Por motivos óbvios, os dois jovens encontraram alguma resistência para realizarem suas matrículas numa escola freqüentada por filhos de famílias abastadas. Juntos, os dois amigos enfrentam a discriminação, a injustiça e a incompreensão.
A mãe de Mardo, judia, ao imigrar para o Brasil, deixa na Rússia um sonho de infância: o de comer abacate. Fruta cara, inacessível, o abacate representa o sonho improvável de liberdade (de crença, de religião), de felicidade, de conquista e de esperança.
O caroço do abacate talvez guardasse um segredo que não podia mais ser revelado à senhora Stern: um sonho que ficou perdido na sua imaginação infantil e na pátria que teve de abandonar por causa do nazismo.
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