redação sobre Colonização texto dissertativo-argumentivo
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A partir da colonização de exploração, o Brasil foi movido pelo trabalho escravo que empregava mão de obra de diversos negros africanos e indígenas. Entretanto, mesmo com a Lei Eusébio de Queiroz, que abolia a escravidão do território brasileiro, muitos latifundiários seguiram com o trabalho compulsório, e isso ainda pode ser visto no mundo contemporâneo. Desde então, muitas políticas e leis forma feitas para se extinguir a escravidão que resistia, mas a fiscalização é falha e estimula a escravização de homens, mulheres e crianças.
Segundo uma pesquisa da Comissão Pastoral da Terra (CPT), há no Brasil cerca de 25 a 40 mil escravos. Isso ocorre pela má fiscalização dos órgãos públicos que devido a várias condições, como a distância e a falta de força tática, ficam impossibilitados de deter latifundiários que ainda se valem desse tipo de trabalho. Mesmo com leis que asseguram o serviço livre e assalariado, muitos brasileiros ainda sofrem com a exploração trabalhista em que labutam por dívida, como comida e moradia, ou serviço forçado em condições degradantes.
Além disso, devido à globalização e à internacionalização dos produtos, muitas empresas optam por ter sede em países onde a mão-de-obra é extremamente barata. Sendo assim, multinacionais implantam maquiladoras nos países subdesenvolvidos e exploram seus trabalhadores expondo-os a jornadas exaustivas e condições de trabalho degradantes, como no início da Primeira Revolução Industrial. Marcas famosas, como a Zara, já apareceram em noticiários pelo mundo todo como uma das indústrias têxtis que é movida por trabalho compulsório, sendo os produtos vendidos a altos preços nos outros territórios.
Ademais, milhares de imigrantes que veem no Brasil um polo de atração, ao chegarem às terras tupiniquins se deparam com uma realidade muito diferente da esperada. Muitos deles são escravizados, principalmente na fronteira do país com outros territórios, e mulheres e crianças são submetidas à prostituição e tráfico internacional, enquanto os homens são destinados às lavouras de cana, por não conhecerem bem a nação, nem as leis vigentes brasileiras. Somando-se a isso, tem-se o aproveitamento das condições precárias com que os imigrantes vêm, como a pobreza extrema em busca de melhores condições de vida.