História, perguntado por guilhermedesouza72, 8 meses atrás

(!) QUEM ME RESPONDER UMA COISA SEM LÓGICA E NADA A HAVER VAI SER DENUNCIADO.

BARÃO MAUÁ E INDUSTRIALIZAÇÃO
Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá (1813-1889), foi a primeira figura proeminente entre a burguesia industrial na história do Brasil. Seus investimentos produtivos incidiram sobre vários ramos, desde os meios de transporte até a constituição de um banco, evidenciando a diversidade de ramos em que ele atuou. Nascido no Rio Grande do Sul, na adolescência se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a trabalhar em uma empresa de importação. Posteriormente, viajou à Inglaterra onde entrou em contato com a sociedade urbana e industrial inglesa, que o fascinou. De volta ao Brasil, conseguiu um empréstimo para a aquisição de uma fundição em Niterói, no Rio de Janeiro, que foi transformada em estaleiro naval, onde foi produzido mais de sessenta navios a vapor e a vela. Os investimentos na produção industrial naquele período da história imperial brasileira foram auxiliados pela Tarifa Alves Branco, que aumentou o imposto sobre produtos importados, estimulando a produção em território nacional e iniciando um surto de industrialização, que, embora pequeno, mostrou as potencialidades de investimento do país.
O Barão de Mauá criou ainda a Companhia de Rebocadores da Barra de Rio Grande, conseguiu os direitos de tráfico no Rio Amazonas por 30 anos, e investiu em companhias de bondes no Rio de Janeiro. Barão de Mauá foi ainda um dos grandes incentivadores da implantação de ferrovias no Brasil, com o objetivo de transportar a produção agrícola do país com maior velocidade. A primeira delas foi a ferrovia Mauá, que ligava o Rio de Janeiro ao Vale do Paraíba fluminense, cuja licença para sua construção foi concedida em 1852.
Barão de Mauá, em conjunto com o governo imperial de Dom Pedro II, construiu ainda uma rede de telégrafos submarinos ligando o Brasil à Europa, investiu na Companhia de Gás do Rio de Janeiro, destinada à iluminação pública da cidade, e também na criação de bancos, como o Mauá, MacGregor & Cia e a Casa Mauá & Cia, com atuação significativa no Brasil, Inglaterra, Estados Unidos e países platinos. Entretanto, seus projetos de industrialização contrastavam com a base da economia brasileira à época, cuja mão de obra escrava não possibilitava um desenvolvimento industrial. Suas propostas contrárias à escravidão não eram bem vistas pelos latifundiários brasileiros, o que resultou em sabotagens e atentados. Outro fator que contribuiu para a falência do Barão de Mauá foi a diminuição da taxa de importação com a Tarifa Silva Ferraz, o que desestimulou o investimento no Brasil, e colocando as empresas aqui instaladas em concorrência com as empresas estrangeiras. Com seu banco falido em 1878, o Barão de Mauá terminou seus anos de vida como corretor dos negócios do café.

Exercício:
1) O que dificultou essa primeira tentativa de industrialização brasileira
R:

Soluções para a tarefa

Respondido por emanuela2004004
5

Resposta:

1) A dependência da Inglaterra, os interesses das elites agrárias e a falta de barreiras alfandegárias.


emanuela2004004: obrigadoooo
emanuela2004004: parabens boa sorte na sua meta de 1000 pontos ; )
emanuela2004004: imagina se precisar de mais alguma ajauda estou a disposição ; )
Respondido por victoriasoares31
2

Resposta:

Foi porque seus projetos de industrialização contrastavam com a base da economia brasileira na época, cuja a mão de obra escrava não possibilitava um desenvolvimento industrial. Suas propostas contrárias à escravidão não eram bem vistas pelos latifundiários brasileiros, o que resultou em sabotagens e atentados. Outro fator que contribuiu para a falência do Barão de Mauá foi a diminuição da taxa de importação com a Tarifa Silva Ferraz, o que desestimulou o investimento no Brasil, e colocando as empresas aqui instaladas em concorrência com as empresas estrangeiras.  Tudo isso dificultou a tentativa de industrialização.


emanuela2004004: *emanuela
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