QUE HIPÓTESE OS CIENTISTAS FORMULARAM COM O FÓSSIL DE LUZIA
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Luzia, cujo crânio foi descoberto nos anos 70 na região de Lagoa Santa, foi desbancada como o fóssil humano mais antigo da América. Uma expedição de cientistas e mergulhadores no México resultou na descoberta de um dos mais antigos e mais completos esqueletos humanos já encontrados no continente, chamado de Naia. O achado permite chegar a conclusões importantes sobre a relação entre os primeiros moradores da América e os nativos americanos modernos.
A descoberta ocorreu no sistema de cavernas Sac Actun, na península de Iucatã. Mais especificamente, dentro de uma fossa conhecida como Hoyo Negro, mais de 40 metros abaixo do nível do mar, onde também foram encontrados diversos esqueletos de animais extintos. De acordo com os pesquisadores, o esqueleto era de uma garota com idade entre 15 e 16 anos que viveu entre 13 mil e 12 mil anos atrás, no período Pleistoceno Superior. A mineira Luzia morreu aos 20 anos e viveu há cerca de 11 mil anos atrás.
Todas as partes do esqueleto estavam intactas, exceto por algumas fraturas sofridas logo antes da morte nos ossos púbicos, trauma consistente com a queda em uma piscina rasa a partir de uma das passagens superiores da caverna.
O fato de o DNA estar perfeitamente preservado e o crânio estar intacto permitiu concluir que, apesar das diferenças no formato craniofacial, essa adolescente está ligada aos nativos americanos modernos.
Segundo os autores, esta é uma descoberta importante, pois a diferença de formato do crânio levou os cientistas a considerarem a hipótese de que os primeiros americanos e os nativos modernos tiveram origens diferentes. A descoberta foi descrita em um artigo publicado na edição da revista “Science” de ontem.
Flash
Idade. Para solucionar o mistério da idade de Naia, os pesquisadores fizeram uma datação de urânio-tório de seus dentes, o que marcou a idade mínima do esqueleto em 12 mil anos.
A descoberta ocorreu no sistema de cavernas Sac Actun, na península de Iucatã. Mais especificamente, dentro de uma fossa conhecida como Hoyo Negro, mais de 40 metros abaixo do nível do mar, onde também foram encontrados diversos esqueletos de animais extintos. De acordo com os pesquisadores, o esqueleto era de uma garota com idade entre 15 e 16 anos que viveu entre 13 mil e 12 mil anos atrás, no período Pleistoceno Superior. A mineira Luzia morreu aos 20 anos e viveu há cerca de 11 mil anos atrás.
Todas as partes do esqueleto estavam intactas, exceto por algumas fraturas sofridas logo antes da morte nos ossos púbicos, trauma consistente com a queda em uma piscina rasa a partir de uma das passagens superiores da caverna.
O fato de o DNA estar perfeitamente preservado e o crânio estar intacto permitiu concluir que, apesar das diferenças no formato craniofacial, essa adolescente está ligada aos nativos americanos modernos.
Segundo os autores, esta é uma descoberta importante, pois a diferença de formato do crânio levou os cientistas a considerarem a hipótese de que os primeiros americanos e os nativos modernos tiveram origens diferentes. A descoberta foi descrita em um artigo publicado na edição da revista “Science” de ontem.
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