História, perguntado por annebeatrizandrade54, 8 meses atrás

qual o objetivo do rei oto 1 com a criação do sacro império romano-germanico​

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Respondido por fwilliamsilva204
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Resposta:

Explicação:

O Sacro Império Romano-Germânico era uma monarquia de caráter feudal que durou de 800 até 1806 na Europa Central e parte do Norte da Europa.

No auge, incluía os atuais territórios pertencentes à Alemanha, Áustria, Bélgica, Holanda, Luxemburgo, República Checa e República Eslovaca.

Incluía, ainda, a Eslovênia, a porção leste da França, a parte norte da Itália e oeste da Polônia. Constituía uma centenas de condados, ducados, principados e cidades imperiais.

Carlos Magno e o Império Carolíngio

A criação desse império multilíngue começou em 800, ano da coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III. O ato representou a restauração do Império Romano do Ocidente. Era o início do Império Carolíngio.

O conglomerado resultou da dissolução do Império Franco, na sequência do Tratado de Verdun, assinado em 843. O império foi dissolvido em 1806, em decorrência das Guerras Napoleônicas. A essa altura, abrangia os territórios que hoje pertencem à Bélgica, Croácia, Itália, Holanda, França e Polônia.

Compreenda melhor esse tema. Leia:

Carlos Magno

Império Carolíngio

Tratado de Verdun

Política

A unidade política defendida por Carlos Magno era embasada no cristianismo. A dinastia carolíngia perdurou até a morte de Carlos, o Gordo, em 887. Em seu lugar é coroado Otto I, o primeiro Imperador da extensão territorial denominada Sacro Império Romano-Germânico.

Otto I era duque da Saxônia, rei da Alemanha e Itália. A coroação, presidida pelo Papa João XII, só ocorreu com a garantia da independência dos estados pontifícios.

Sociedade

O império era uma monarquia eletiva. A coroação do imperador estava subordinada ao Papa e entre os alemães permaneceu, até a dissolução.

Era dividido em muitos territórios governados por herdeiros nobres, príncipes-bispos ou cavaleiros. O imperador era eleito por um seleto grupo. Muitas regiões mantinham a hereditariedade do sucessor. Foi assim com a dinastia dos Habsburgos, cuja linha sucessória iniciada em 1452 não foi interrompida.

Complemente sua leitura. Consulte:

Cruzadas

Império Romano

Feudalismo

Características

Divisão em territórios e principado

A regência era realizada por príncipes, condes ou cavaleiros imperiais

Os imperadores consideravam-se continuadores dos imperadores romanos na defesa do governo e apoio à Igreja

Era semelhante a uma confederação

Composição étnica diversa

Diversidade cultural

Diversidade linguística

Influência direta do papado

Poder real sujeito à autoridade divina

União entre Igreja e Estado

Modo de produção feudal

O comércio apresentava um sistema administrativo e judicial

Arquitetura das cidades focada no militarismo

Reforma Luterana

O movimento iniciado em 1517, por Martinho Lutero, praticamente implodiu o modelo do império. As teses do alemão foram usadas como base para questionar o poder do imperador. Entre os resultados estão vários conflitos, como a Guerra dos Trinta Anos (1618 - 1648), que deixou o império devastado.

Outros conflitos religiosos foram travados em várias localidades da Europa. O resultado foi o enfraquecimento do poder imperial e redefinição de territórios. O fim, em definitivo, do império, foi consequência das Guerras Napoleônicas.

Guerra dos 30 anos

Reforma Protestante

Guerras Napoleônicas

Roma Antiga

Imperadores Romanos

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