Qual é o tema e assunto na canção do exílio
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em dúvida, a “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, é um dos mais emblemáticos poemas da fase inicial do romantismo.
Nele o autor expressa o nacionalismo ufanista por meio da exaltação da natureza.
Composto por cinco estrofes, sendo três quartetos e dois sextetos, o autor escreveu esse poema em julho de 1843, quando estava estudando Direito na Universidade de Coimbra, em Portugal. Assim, com saudades de seu país, sentia-se exilado.
Essa saudade fica bastante evidente na última estrofe, em que o poeta expressa o seu desejo de regressar:
"Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;".
Curioso notar que dois versos da Canção do Exílio são mencionados no Hino Nacional Brasileiro, composto em 1822: “Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida, (no teu seio) mais amores”.
Intertextualidade na Canção do Exílio
Muitos autores parodiaram ou parafrasearam a “Canção do Exílio”. Têm destaque as versões dos escritores modernistas Murilo Mendes, Oswald de Andrade e Carlos Drummond de Andrade.
A paródia é um gênero literário, geralmente de caráter crítico, humorístico ou irônico. Ela utiliza a intertextualidade com intuito de recriar um novo texto, com base num texto célebre já existente.
Da mesma maneira, a paráfrase é um tipo de intertextualidade que recria a ideia de um texto já existente, no entanto, utilizando outras palavras.
Note que a "Canção do Exílio", de Murilo Mendes, bem como o “Canto de Regresso à Pátria”, de Oswald, tratam-se de paródias. A “Nova Canção do Exílio", de Drummond, e a "Canção do Exílio", de Casimiro de Abreu, por sua vez, são paráfrases.