Português, perguntado por supepeleticia, 10 meses atrás

qual é o primeiro indício de que algo inusitado está acontecendo​


susuafonso2701: oi

Soluções para a tarefa

Respondido por alineflamengo120
26

Resposta:

Explicação:

Tem muitos indicios, como a forma da sua face, o calor do momento entre outros. Acho que se olhar-mos bem vai de cada pessoa.

Espero ter ajudado

Respondido por mariliahortencia8
1

Através da interpretação de texto "O cavalo imaginário" é possível observar que o primeiro indício de que algo inusitado está acontecendo​ é a forma da sua face e o calor do momento.

Interpretação de texto

A interpretação de texto corresponde a capacidade de um determinado individuo possui em compreender o que está escrito em um texto, e logo em seguida seja capaz de refletir  sobre o que leu e absorveu com a leitura.

Para se ter sucesso na interpretação de texto é importante que o leitor faça essa leitura pausadamente e destacando e pesquisando todas as palavras por ele desconhecida.

Complemento da pergunta:

O cavalo imaginário

Nós todos frequentávamos o mesmo colégio, naquela pequena

cidade do interior. Um colégio privado, e muito caro, o que,

para nossos pais, não chegava a ser problema: éramos, meus

amigos e eu, filhos de fazendeiros. Nossos pais tinham grandes

propriedades. E tinham muito dinheiro. Nada nos faltava.

Andávamos sempre muito bem-vestidos, comprávamos o que fosse

necessário para o colégio e gastávamos bastante no bar da

escola. Aos domingos nos reuníamos para andar a cavalo. Cavalos

não faltavam nas fazendas de nossos pais, animais de puro sangue e bela estampa. Cada um de nós tinha a sua própria montaria, e não estou falando de pôneis, aqueles cavalinhos mansos; não, estou falando de cavalos de verdade, cavalos que corriam muito e saltavam obstáculos. Estou falando de equitação, aquele nobre esporte. Nossos pais faziam questão de que fôssemos excelentes ginetes. Tínhamos até um professor, que nos treinava na arte de cavalgar. Eu disse que cada um de nós tinha um cavalo, mas isso não é verdade. Havia um que não tinha cavalo. O Francisco. O Francisco não era filho de fazendeiro. O pai dele tinha uma profissão humilde, era sapateiro. Na verdade, o Francisco só estava em nossa escola porque havia recebido uma bolsa de estudos – era um garoto muito inteligente e muito dedicado. Mas o que fazia em nosso grupo? Boa pergunta. Acho que nenhum de nós saberia como

responder. Diferente dos outros garotos da escola – a maioria

dos quais nos detestava –, ele tinha por nós uma admiração que

beirava a reverência. Sempre que podia estava por perto. Mais

do que isso, oferecia-se para prestar pequenos serviços. Se um

de nós queria um refrigerante, o Francisco ia buscar. Se um de

nós deixava de apresentar o trabalho solicitado pelo

professor, Francisco se encarregava de fazê-lo. Por isso, e só

por isso, nós o tolerávamos. Por isso, e só por isso, permitíamos que andasse conosco. Durante a semana, bem

entendido; porque no domingo as coisas mudavam. No domingo ele

voltava para o seu lugar. Domingo era o dia de cavalgar, e, do

alto de nossas selas, nós contemplávamos, altaneiros, o mundo

a nosso redor. Como eu disse, Francisco não tinha cavalo. Isso

não impedia que cedo já estivesse no clube hípico, esperando

por nós. Ficava a olhar-nos, enquanto galopávamos de um lado

para o outro. E nós gostávamos de tê-lo como plateia, porque

nos aplaudia entusiasticamente. Mais do que isso, procurava

imitar-nos: galopava de um lado para o outro, como se

estivesse montando um cavalo imaginário. Nós na pista,

cavalgando – ele, ao lado da pista, trotando de um lado para

outro e gritando como nós gritávamos, aqueles brados que os

cavaleiros soltam quando se entregam ao esporte das rédeas.

De um modo geral, achávamos engraçado aquilo. Não Rodrigo.

Era um cara desagradável, aquele Rodrigo. Mesmo nós, que

éramos amigos dele, tínhamos de reconhecer: um garoto

intratável, agressivo com os colegas e até com os professores.

A má fama que o nosso grupo tinha devia-se sobretudo a ele.

Mas a verdade é que tínhamos de aceitá-lo: seu pai não apenas

era o maior fazendeiro da região, como também ocupava o cargo

de prefeito da cidade. Rodrigo era seu filho caçula – e o mais

mimado. Um garoto estragado, como dizia meu pai.

Rodrigo não gostou nada daquela história. E nos disse:

– Não quero mais saber desse tal de Francisco nos

imitando.

Procuramos convencê-lo de que se tratava apenas de uma

brincadeira. Inútil: Rodrigo estava furioso mesmo.

– Vou resolver essa coisa à minha maneira – garantiu.

Foi o que fez. Num domingo, enquanto Francisco cavalgava

seu cavalo imaginário, Rodrigo se aproximou dele. Apeou e

comandou:

– Desça de seu cavalo.

Francisco obedeceu: desceu do fictício cavalo.

- Nós vamos fazer uma aposta – disse Rodrigo. – Se eu perder,

entrego-lhe o meu cavalo. Se você perder, entrega-me o seu.

– Que aposta é? – indagou Francisco, numa voz trêmula.

– Uma corrida – disse Rodrigo. Apontou umas árvores, a uns

duzentos metros de distância: – Até ali, e voltamos. Quem

chegar aqui primeiro, ganha.

Entenda mais sobre Interpretação de texto em: https://brainly.com.br/tarefa/20529241

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