História, perguntado por vitoriajulia333, 8 meses atrás

QUAL DAS CARACTERÍSTICAS ABAIXO NÃO SE RELACIONA AOS SENHORES DE ENGENHO NO PERÍODO COLONIAL?


mantuan8: Cadê as características??
mantuan8: Fica um pouco difícil responder

Soluções para a tarefa

Respondido por sofisualinda
1

Resposta:

manda as características


vitoriajulia333: A-OCUPAVA-SE COM A ADMINISTRAÇÃO DA PROPRIEDADE, COM O COMÉRCIO DE ACÚCAR E DOS TRABALHADORES ESCRAVIZADOS
ELES REPRESENTAVAM O PODER MÁXIMO DAQUELA SOCIEDADE.
ERA RARO POSSUÍREM CASAS NAS CIDADES.
SUA RIQUEZA SE APOIAVA EM TERRAS E ESCRAVIZADOS
vitoriajulia333: OCUPAVA-SE COM A ADMINISTRAÇÃO DA PROPRIEDADE, COM O COMÉRCIO DE ACÚCAR E DOS TRABALHADORES ESCRAVIZADOS
ELES REPRESENTAVAM O PODER MÁXIMO DAQUELA SOCIEDADE.
ERA RARO POSSUÍREM CASAS NAS CIDADES.
SUA RIQUEZA SE APOIAVA EM TERRAS E ESCRAVIZADOS
Respondido por ruelwillw
0

Resposta:

Com o fim da exploração do pau-brasil e decadência do comércio de especiarias no Oriente, era necessário encontrar um produto para plantar na colônia na América e para Portugal conseguir lucrar. Assim, a metrópole resolveu investir e plantar cana de açúcar no Brasil. A cana de açúcar foi escolhida por alguns motivos como o fato de Portugal já conhecer as técnicas de plantio, pois já plantava em outros territórios; e o Brasil possuía solo e clima favoráveis a esse tipo de cultura.

Um engenho de açúcar era o nome dado ao lugar que produzia açúcar e ia desde o processo de plantio da cana, passando pela sua transformação em açúcar e seus derivados, como o melaço e a cachaça. Esse tipo de cultura no Brasil foi adotado com o sistema chamado “plantation” que tinha como base o latifúndio (grandes terras), a monocultura e a mão de obra escrava.

Esses engenhos de açúcar eram de propriedade do chamado senhor de engenho e eram constituídos da casa-grande, senzala e moenda (onde ocorria a produção de açúcar). O canavial e o curral também faziam parte da estrutura do engenho.

A casa-grande era onde o senhor de engenho e toda a sua família viviam. Essa construção ficava na parte mais alta do terreno para assim ter uma visão panorâmica de toda a propriedade. Somente os senhores mais ricos usaram alvenaria de tijolos maciços. Com o tempo, essas propriedades foram ficando mais luxuosas e passaram a ter diversos cômodos.

É importante ressaltar que a sociedade dos senhores de engenho no período colonial era baseada no patriarcado, ou seja, uma organização cujo patriarca era geralmente um homem mais velho e que tinha um enorme poder sobre todos que moravam com ele, sobre seu engenho e seus empregados e escravos. As mulheres também viviam sob as ordens de seus maridos e pais, senhores do engenho e tinham pouco poder nesse sistema.

A sociedade também possuía os pequenos produtores, ou seja, os plantadores independentes de cana de açúcar. Mas como eles não possuíam os recursos necessários para moer e tratar a cana de açúcar era necessário utilizar a montagem do grande produtor, ou seja, do senhor de engenho. Haviam pessoas também que acabavam servindo, de certa forma, ao senhor de engenho e esses eram os chamados trabalhadores assalariados como os feitores, mestres de açúcar, artesão se os também chamados agregados que eram as pessoas que moravam na casa grande juntamente com o senhor de engenho e sua família. Esses últimos acabavam morando na casa grande por causa da troca de prestação de serviços, ou seja, as pessoas faziam um serviço qualquer para o senhor de engenho e este, como pagamento, dava proteção e auxílio para essas mesmas pessoas.

Assim, é importante concluir que os senhores de engenho, pessoas ricas, fidalgos, pessoas que faziam parte da aristocracia em Portugal e no Brasil, eram as pessoas que mandavam no engenho e tinham grande influencia em toda a região.

Referência Bibliográfica:

COSTA, Marcos. A História do Brasil para quem tem pressa. Rio de Janeiro: Valentina, 2016.

DEL PRIORE, Mary, VENANCIO, Renato. Uma Breve História do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2010.

FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1996.

SILVA, Kalina Vanderlei. Fidalgos, Capitães e Senhores de Engenho: o Humanismo, o Barroco e o diálogo cultural entre Castela e a sociedade açucareira (Pernambuco, séculos XVI e XVII). VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 28, nº 47, p.235-257, jan/jun 2012.

Explicação:

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