Qual a diferença da projeção de Robinson e Mollweide?
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Resposta:
PROJEÇÃO DE MOLLWEIDE
A Projeção de Mollweide possui a importância de representar corretamente as áreas centrais, distorcendo apenas as regiões laterais e polares.
A Projeção de Mollweide – também chamada de projeção de Aitoff – é uma projeção cartográfica elaborada no ano de 1805 pelo astrônomo e matemático alemão Karl Mollweide (1774-1825), muito utilizada para a elaboração de mapas-múndi atualmente.
Trata-se de uma projeção cilíndrica, ou seja, é um tipo de projeção elaborado como se a Terra tivesse sido envolvida em um cilindro, projetando sobre ele os seus paralelos e meridianos, sendo depois desenrolado e representado em um plano.
A projeção elaborada por Mollweide é do tipo equivalente, ou seja, conserva o tamanho das áreas, mas altera as suas formas. Dessa forma, assim como toda projeção cartográfica, ela apresenta algumas distorções, que aumentam à medida que se afastam do ponto central representado (observe a figura no início do texto).
Karl Mollweide – muito conhecido não somente pela projeção que elaborou, mas também pelas grandes realizações no campo das equações matemáticas – buscava uma forma de corrigir a Projeção de Mercator, uma vez que essa era muito útil para navegações, porém pouco recomendada para análises sobre os continentes por alterar as suas escalas.
Assim, ele construiu uma projeção em que os paralelos eram linhas retas e os meridianos eram linhas curvas, ao contrário do que fizera Mercator, em que as linhas e os paralelos eram igualmente retos. No trabalho realizado por Mollweide, a Terra ganhou uma projeção elíptica com uma exata proporção com a área real da esfera terrestre, tendo os polos mais achatados e as zonas centrais mais exatas.
Além de ser bastante difundida na elaboração de mapas-múndi, essa projeção também foi muito utilizada em mapas temáticos sobre a comparação de dados entre os continentes (população, renda, áreas agricultáveis etc.), em que a área principal era colocada em destaque na posição central e os locais utilizados como comparação eram postos nas zonas laterais do plano.
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PROJEÇÃO DE ROBINSON
A projeção de Robinson é conhecida por ser a mais utilizada nos livros e atlas atuais.
A Projeção Cartográfica de Robinson é uma projeção cilíndrica afilática elaborada pelo cartógrafo e geógrafo norte-americano Arthur Robinson (1915-2004) na década de 1960. É classificada como cilíndrica, pois a sua elaboração ocorre como se envolvesse o globo terrestre em torno de um cilindro.
Trata-se de uma das projeções cartográficas mais conhecidas em todo o mundo. Nela, os meridianos são representados em linhas curvas ou elipse, enquanto os paralelos permanecem em linhas retas.
Sabemos que todas as projeções cartográficas apresentam distorções, em razão do fato de elas serem representações da esfera terrestre realizadas em um plano. Dessa forma, diferentes elaborações foram construídas. No caso das projeções cilíndricas, essas elaborações são classificadas em dois tipos principais: as semelhantes ou conformes e as equivalentes.
As projeções semelhantes procuram representar corretamente a forma dos continentes, tendo como prejuízo a distorção de suas áreas, como no caso da Projeção de Mercator. Por outro lado, as projeções equivalentes procuram conservar as áreas, mas com a distorção de suas formas, como no caso da Projeção de Peters.
A grande vantagem da Projeção de Robinson é de ela se encontrar em um meio termo entre esses dois tipos. Ela não preserva nem a forma e nem a correta área dos continentes. No entanto, ela consegue minimizar as distorções que ocorrem nesses dois aspectos.
Por esse motivo, ela é ideal para mapas que procuram representar a área da Terra como um todo e, assim, é a projeção mais utilizada em mapas e atlas, sendo muito conhecida também como o mapa-múndi da Terra. Observe a imagem no início do texto, certamente você já a viu nas representações mais comuns do mapa terrestre.
Como já afirmamos, essa projeção apresenta distorções tanto nas áreas quanto na forma dos continentes. Na deformação das áreas, podemos citar a Antártida e as regiões de altas latitudes (próximas aos polos). Além disso, o tamanho da área da grande maioria dos continentes não está em suas proporções corretas. Interessante observar como as áreas mais ao centro da projeção ficam menos distorcidas em relação àquelas que se encontram na periferia do mapa.
Assim, o uso principal da Projeção de Robinson não é destinado a atuações e representações técnicas – como no caso da projeção de Mercator, muito utilizada em navegações –, mas sim ao uso didático, tendo sido recomendada para tal fim por diversas instituições educacionais de todo o mundo.
Resposta:
Comparando os polos das projeções a de Mollwide é representado de forma elíptica, uma espécie de círculo achatado, o que não ocorre na projeção de Robinson que representa os polos por meio de um traço retilíneo misturando as formas esfericas nas baixas e médias latitudes, e plena nas altas latitudes