qual a diferença da gasolina brasileira para europeia? gostaria de saber, por favor.
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ocê já deve ter assistido a algum comercial de TV que exalta as qualidades da gasolina nacional. Parece que além da produção e distribuição, está é outra especialidade das companhias petrolíferas. Entretanto, o que elas omitem do consumidor é que a gasolina vendida no Brasil, comum ou aditivada, produz 1.000 partes de enxofre por milhão (ppm), um dos maiores poluidores do ar que respiramos. Como comparação, a gasolina norte-americana produz 200 ppm e a européia, 30.
Retirar o enxofre do combustível não é barato, o que explica em parte a lentidão na evolução da qualidade, mas dificulta a chegada de tecnologias de ponta aos motores dos nossos carros, como a injeção direta de combustível - hoje presente somente em importados. Pelo menos até 1° de janeiro de 2014, quando entra em vigor a resolução 38 da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que reduz o atual índice para 50 ppm e torna a gasolina nacional aditivada. Até lá a maioria dos frentistas continuará recomendando esse tipo de combustível ao se deparar com um carro estrangeiro, com a mesma ênfase de uma garçonete ao oferecer uma doce sobremesa a um obeso em dieta.
Desde a criação do Proálcool, em 1975, cada litro do combustível tem um percentual de etanol (nova denominação científica e correta para a palavra álcool), índice que irá diminuir de 25% para 20% nos próximos 90 dias, o que irá baixar a octanagem e a potência, além do risco causado a motores que estão a ponto de detonar. Em propulsores importados, projetados para rodar com baixo enxofre e etanol, o efeito será levemente inverso.
Diesel continua aquém
Nosso diesel já deveria estar com 50 partes de enxofre por milhão. É o que estabelece a resolução 315 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que deveria entrar em vigor em janeiro do ano passado, mas foi adiada por mais quatro anos - ela só começa a vigorar em 1° de janeiro de 2013. Até lá, países de primeiro mundo ou não, como o México, terão índices cada vez menores, à frente do Brasil.
Retirar o enxofre do combustível não é barato, o que explica em parte a lentidão na evolução da qualidade, mas dificulta a chegada de tecnologias de ponta aos motores dos nossos carros, como a injeção direta de combustível - hoje presente somente em importados. Pelo menos até 1° de janeiro de 2014, quando entra em vigor a resolução 38 da ANP (Agência Nacional do Petróleo), que reduz o atual índice para 50 ppm e torna a gasolina nacional aditivada. Até lá a maioria dos frentistas continuará recomendando esse tipo de combustível ao se deparar com um carro estrangeiro, com a mesma ênfase de uma garçonete ao oferecer uma doce sobremesa a um obeso em dieta.
Desde a criação do Proálcool, em 1975, cada litro do combustível tem um percentual de etanol (nova denominação científica e correta para a palavra álcool), índice que irá diminuir de 25% para 20% nos próximos 90 dias, o que irá baixar a octanagem e a potência, além do risco causado a motores que estão a ponto de detonar. Em propulsores importados, projetados para rodar com baixo enxofre e etanol, o efeito será levemente inverso.
Diesel continua aquém
Nosso diesel já deveria estar com 50 partes de enxofre por milhão. É o que estabelece a resolução 315 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que deveria entrar em vigor em janeiro do ano passado, mas foi adiada por mais quatro anos - ela só começa a vigorar em 1° de janeiro de 2013. Até lá, países de primeiro mundo ou não, como o México, terão índices cada vez menores, à frente do Brasil.
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