Geografia, perguntado por MilenasilM2251, 9 meses atrás

Quais areas receberam grande investimento com o objetivo de desenvolver a Coreia do Sul

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielsoarespadula
3

Morris acrescentou que há preocupações de que um sistema como o da Coreia do Sul, muito concentrado no resultado de provas e testes, prejudique o pensamento crítico e a criatividade dos alunos. "Por exemplo, o Japão, que tinha um sistema parecido, costumava ter aulas de sábado, mas isso foi proibido em uma tentativa de reduzir a pressão sobre os estudantes e criar um ambiente mais relaxado de ensino."Resposta:Há anos com fortes índices em rankings mundiais de educação, a Coreia do Sul é geralmente lembrada como exemplo de país cujo sistema educacional deu certo. Segundo o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) de 2010, os alunos sul-coreanos ficaram em quinto lugar na prova que testou seus conhecimentos em matemática, ciências e leitura. Dados do Banco Mundial divulgados em 2011 apontaram que 98% dos jovens entre 25 e 34 anos completaram o ensino médio.

Esse patamar de qualidade e de acesso à educação foi atingido, segundo especialistas, graças a um maciço investimento em educação (em 2009, segundo o Banco Mundial, esse investimento foi de 5% do PIB, ou seja, US$ 47,1 bilhões) – principalmente na formação dos professores, no investimento em material de apoio e na melhoria da estrutura e funcionamento das escolas – combinado com a cultura asiática de disciplina e valorização do ensino. No Brasil, aumentar o valor destinado à educação é uma das metas do Plano Nacional da Educação, em tramitação no Congresso há dois anos. O governo também tenta, através de projeto de lei, aplicar os recursos dos royalties do petróleo na área.

O desenvolvimento da educação na Coreia do Sul foi motor do rápido crescimento econômico do país, ao qual precedeu. Para se ter uma ideia, até os anos 1960, a Coreia do Sul apresentava níveis sociais e econômicos comparáveis aos países mais pobres da Ásia. Logo após a Guerra da Coreia (1950-1953), que deixou quase 138 mil sul-coreanos mortos, o PIB per capita do país no período era de US$ 883, mais baixo do que em nações como Senegal e Moçambique. Em 2004, seu PIB ultrapassou US$ 1 trilhão e, atualmente, o país figura como a 15ª economia do mundo, exportadora de tecnologia de ponta.

Na Coreia do Sul, o sistema priorizou primeiramente a educação primária. Só quando esta se tornou universal, o governo passou a destinar recursos para o segundo e terceiro graus.

Além de um plano de carreira consolidado, os professores sul-coreanos recebem altos salários e há investimentos e valorização de seus meios de trabalhos. Ser professor na Coreia do Sul, de acordo com especialistas, é ter uma carreira de prestígio. Segundo afirmou ao iG o professor Paul Morris, do Instituto de Educação da Universidade de Londres, o status dos professores é resultado da relação que a sociedade possui com a educação.

"Professores são vistos pelas autoridades como cruciais para o projeto nacional e elas não costumam criticá-los publicamente, por exemplo. Eles também são extremamente capacitados mesmo antes de começar a ensinar", relatou.

Morris explicou que o sistema sul-coreano estimula a forte competição entre os jovens para a entrada nas melhores universidades e escolas. "Geralmente, os pais veem na educação um meio vital para determinar as oportunidades nas vidas de seus filhos e os encorajam e pressionam a trabalhar duro", disse.

Como outros países asiáticos, a Coreia do Sul usa exames públicos competitivos como um motor para a seleção e para a mobilidade social, com a entrada em uma boa escola ou universidade dependendo unicamente do desempenho nas provas. Por causa dessa pressão, o engajamento das famílias na educação das crianças na Coreia do Sul foi um elemento fundamental para que o país chegasse ao patamar atual.

A educadora brasileira Beatriz Cardoso, diretora executiva do Laboratório de Educação, passou dez dias na Coreia do Sul desenvolvendo um projeto que buscava desmitificar rankings como o Pisa. O projeto resultou no programa "Destino: Educação", transmitido pelo canal Futura em 2011..


pablovitorferreira20: que tanto de palavras ,mas nao ajudou muito pq tem muita letra e nao da pra entender nada e a proposito eu odeio interpretar texxxxxxtoooooos gigantes como esse
gabrielsoarespadula: Desculpe
gabrielsoarespadula: Desculpa*
gabrielsoarespadula: Sorte
gabrielsoarespadula: Sorry*
Perguntas interessantes