Química, perguntado por bs101234combr, 9 meses atrás

porque a umbanda é uma religião extremamente urbana?Qual e o nome chamado do templo de umbanda​?


samirachaves737: tô nome chamado do templo de umbanda é terreiro ou casa de umbanda, depende da doutrina.

Soluções para a tarefa

Respondido por rosemaradasilva10
6

Resposta:

hummmmmmm confusoo essa kaak

Respondido por lipeosnisantos
1

Resposta:

além de ser não muito conhecida e ser chamada de outros nomes: Macumbeiros etc...uma das explicação e de fazer muito barulho e que esse tipo de religião está sempre em regiões muito afastadas da cidade.

dcp a segunda não sei mas pode achar aq na explicação

Explicação:

Muitos, além de confundir umbanda com candomblé, confundem ambas com o espiritismo. Inclusive, no fim do século XIX e início do século XX, quando a cultura negra sofreu forte repressão, essas religiões de matriz africana eram chamadas de “baixo espiritismo” e a inserção do curandeirismo e charlatanismo no Código Penal Brasileiro visava coibir a ação de pais e mães de santo.

O processo de sincretismo, isto é, a fusão, a interpenetração de culturas diversas, explica, em geral, o surgimento das religiões afro-brasileiras e, em particular, a formação da umbanda.

Enquanto fragmento de um sistema cultural, a religião não pode ser compreendida desassociada da história do povo que a criou.

Portanto, é preciso rever a maneira como o elemento negro foi inserido no contexto brasileiro e as estratégias que utilizou para preservar ou reinventar suas crenças.

O candomblé é uma religião que surge no Brasil, mas os componentes culturais dos diferentes grupos étnicos africanos que conviveram no período da escravidão fornecem a base de seus rituais, ou seja, trata-se de uma religião afro-brasileira.

No candomblé, o mundo não é pensado a partir de oposições. As contradições, se existem, são concebidas de maneira indivisível e não há uma divisão maniqueísta e excludente entre bem e mal.

As divindades do candomblé são os orixás. Possuem virtudes e defeitos e expressam muitas vezes a liberdade e o prazer de viver.

Nos terreiros, as relações fornecem um modelo de comportamento decorrente de um sistema de significações formado na diáspora, com uma ética particular que encontra na reciprocidade seu principal fundamento.

Ao reconstituir a família e privilegiar a organização comunitária, o candomblé devolveu aos africanos e a seus descendentes a possibilidade de refazer os laços, restabelecer elos afetivos e preservar antigas tradições, tornando-se um território de resistência fundamental.

Maria Helena Vilas Boas Concone define a umbanda como um processo de sincretismo que nunca termina. É um bom exemplo de interpenetração de culturas, não só com fusão de divindades, mas principalmente com a introdução de novas entidades em um processo contínuo de transformação.

Um dos aspectos que auxiliam a explicar o surgimento da umbanda como possibilidade religiosa forte e atuante no cenário brasileiro é a origem heterogênea do nosso povo.

A miscigenação entre índios, negros e brancos é um fator que vai ser interpretado na construção de uma identidade nacional de forma ambígua.

A umbanda evoca essa miscigenação de forma positiva, como uma marca a ser valorizada. Nos anos 1920 é que se dá seu processo de consolidação, abraçando os ideais de valorização da brasilidade e dando ênfase, portanto, à contribuição das três raças que formaram nosso povo, num exemplo de “coesão”, de “harmonia”, de “democracia” racial e religiosa.

O candomblé nagô, no qual prevalecem os elementos da tradição ioruba, é de origem sudanesa. Antes, porém, haviam aportado no Brasil negros de origem bantu, cujos rituais estavam estabelecidos quando da chegada dos ioburas.

Concone, em seu livro “Umbanda: a religião brasileira por excelência”, contraria o senso comum entre os pesquisadores e ressalta que a “cabula”, culto africano que teria dado origem à umbanda, também seria bantu.

Entretanto, a organização da umbanda enquanto religião encontra no espiritismo kardecista sua base.

Contam que o primeiro centro de umbanda teria surgido como dissidente de um centro espírita que não admitia a manifestação de espíritos de negros e caboclos, considerados inferiores.

O nome “umbanda” foi adotado oficialmente em 1941. A partir desse momento, a religião começou a se organizar nacionalmente e também passou a promover de maneira mais sistemática uma depuração de elementos africanos, buscando a uniformidade e a expansão do culto.

Segundo Roger Bastide, em seu livro “As religiões africanas no Brasil”, diferente do candomblé, a umbanda surge como um fenômeno urbano totalmente novo.

No mesmo momento, acontece o processo de industrialização e urbanização vivido por grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo.

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