porque a bateria e um ser vivo e o vírus não
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Resposta:
Pegue um átomo de carbono. Ou melhor: imagine um átomo de carbono, pois seria um pouco difícil pegá-lo na prática. Ele sequer é visível, pois é várias ordens de magnitude menor do que a menor coisa que ainda é grande o suficiente para refletir luz na direção de nossos olhos. Um microscópio óptico vê coisas de 500 nanômetros, 200 vezes mais esbeltas que um fio de cabelo. Mas um átomo de carbono tem 0,22 nanômetros, ou seja: é 2,5 mil vezes menor que o limite inferior do microscópio.Você talvez esteja achando estranho que os dois números dados acima sejam tão próximos sendo que a molécula tem muito mais átomos. Mas o mundo microscópico não joga de acordo com as regras do nosso cotidiano de metros e centímetros. Na ausência de medições diretas, há vários meios de calcular o diâmetro de um átomo, mas nenhum deles equivale a colocar uma régua no dito-cujo. Em resumo: ciência é algo complicado, rs).
O ponto é que algumas moléculas são realmente enormes. Uma proteína chamada titina, por exemplo – a maior do corpo humano – tem 169 mil átomos de carbono. Ela mede 1 micrômero, ou seja: é quase do tamanho de uma bactéria particularmente pequena. Para uma molécula, isso é muito coisa mesmo. E alguns músculos contém até meio quilo de titina. Isso levanta uma questão: a partir de que ponto podemos considerar algo vivo? A titina é enorme e imprescindível para nós, mas ela está viva?