Por que para os plebeus urbanos era tão importante participar das decisões da cidade?
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Resposta:
O termo plebeu costuma se referir em geral a indivíduos que não pertencem à nobreza. Historicamente, a nomenclatura é usualmente mais utilizada em referência à República Romana, ao período feudal e à era moderna. Atualmente, o termo pode também casualmente ser usado em relação àqueles sem refinamento social.
Durante grande parte da República Romana, os plebeus eram uma classe trabalhadora de pouca influência política, embora tivesse autonomia em termos de organização formal. Tecnicamente, eles eram todos os romanos livres que não eram aristocratas ou senadores, podendo ter profissões tão diversas como agricultor, artesão, pedreiro ou padeiro. Era uma vida de muito trabalho e sacrifício, que poderia ser recompensada para alguns poucos com ascensão econômica.
Diferentemente dos patrícios, que seriam os descendentes dos fundadores lendários de Roma, os plebeus eram os descendentes das populações imigrantes de outras regiões da Península Itálica. Assim sendo, não tinham direitos políticos, e eles não poderiam participar do governo ou mesmo se casar com patrícios. Com o aumento da pressão por parte da classe, porém, eles conseguiriam garantir mais direitos, em um processo político liderado pelos irmãos Graco. Oriundos de uma rica família plebeia, eles seriam eleitos tribunos da plebe e proporiam medidas vistas como ameaçadoras na época, como reforma agrária. Ambos acabariam assassinados, mas suas iniciativas possibilitariam o fim do domínio patrício na política romana. Já durante o Império Romano, os plebeus já eram influentes o suficiente para que os imperadores procurassem agradá-los por meio de verdadeiros subornos conhecidos como a “política do pão e circo”.
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Explicação:
Mas as rebeliões plebeias não acabaram quando foi instituído o Concilium Plebis. Em 450 a.C., após novas revoltas, os patrícios decidiram instituir a Lei das Doze Tábuas.
Resposta:
As lutas travadas entre os plebeus que moravam na cidade e os patrícios, que dominavam a política formal desde a instauração da república em Roma, no século VI a.C., impulsionaram mudanças na sociedade romana. Para os membros da plebe urbana, era importante participar das decisões da cidade, pois isso significava a possibilidade de opinar na política, de desenvolver suas atividades comerciais e até de casar-se com patrícios. Dessa forma, os plebeus buscavam integrar-se à cidade de que faziam parte. Já os membros da plebe campesina, distantes da cidade, lutavam principalmente pelo bem da escravidão por dívida e pela distribuição igualitária de terras, pautas que ganhavam maior importância conforme os romanos conquistavam novos territórios, já que, no processo de expansão de Roma, os novos espaços dominados para os patrícios, o que aprofundava a desigualdade entre esses dois grupos sociais.
Explicação: