Por que israelenses e palestinos disputam pela cidade de Jerusalém?
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Obs: 3 anos depois do fim da segunda guerra mundial, 1948, os judeus não tinham um lugar fixo para ficar. então houve a divisão desta parte que era da Palestina por parte da ONU.
Por ser uma cidade culturalmente e até estrategicamente importante para ambos os lados.
Palestinos com o islamismo
israelenses com judaísmo e cristianismo.
Por ser uma cidade culturalmente e até estrategicamente importante para ambos os lados.
Palestinos com o islamismo
israelenses com judaísmo e cristianismo.
jesuscristoredentor:
tem certeza?é uma resposta para atividade isto
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A disputa por Jerusalém envolve uma das questões mais complexas das relações internacionais. Tanto judeus como árabes reivindicam precedência histórica sobre o território e possuem suas próprias narrativas de perseguição e de pertencimento a Jerusalém. Os primeiros vestígios de ocupação da cidade datam de 5 mil anos atrás, quando povos cananeus se fixaram na região. Segundo relatos bíblicos, os judeus conquistaram Jerusalém por volta de 970 a.C., quando Davi fundou o reino de Israel, embora não haja evidências arqueológicas.
Nos séculos seguintes, a região foi invadida por assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Foi no Império Romano que Jerusalém e seu entorno recebeu o nome de Palestina, no século I d.C.. Com o surgimento do islamismo e a expansão do Império Árabe, Jerusalém foi conquistada pelos muçulmanos em 638, onde exerceu seu domínio até 1099, ano em que os católicos tomaram a cidade com a chegada das Cruzadas. Menos de um século depois os muçulmanos reconquistaram a cidade, que passou ao domínio do Império Otomano a partir de 1517.
No século XIX, surgiu o Movimento Sionista, cujo objetivo era criar um “lar nacional” para o povo judeu na Palestina. Gradativamente, a região passou a receber imigrantes judeus, principalmente da Europa Central e Oriental, que fugiam do antissemitismo (discriminação contra os judeus). Com a dissolução do Império Otomano após o fim da I Guerra Mundial, em 1918, a Palestina passou a ser administrada pelo Reino Unido, por meio do Mandato Britânico. Nessa época, apesar de majoritariamente árabe, a Palestina já contava com uma expressiva população judia.
O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumentou depois da II Guerra Mundial com a revelação do genocídio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazista, o Holocausto. Em 1947, a ONU aprovou a partilha da Palestina em dois Estados: um para os judeus, com 53% do território, outro para os árabes, com 47%. Dessa forma, em 14 de maio de 1948, foi criado o Estado de Israel.
A partilha não foi aceita pelos países árabes, que atacaram Israel para tentar impedir a sua fundação. Mesmo com um exército mais numeroso, Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Iraque e Líbano foram derrotados por Israel em poucos meses. Com a vitória, o novo Estado ampliou seus domínios em relação às fronteiras originais aprovadas pela ONU, passando a ocupar 75% da Palestina.
Nos séculos seguintes, a região foi invadida por assírios, babilônios, persas, macedônios e romanos. Foi no Império Romano que Jerusalém e seu entorno recebeu o nome de Palestina, no século I d.C.. Com o surgimento do islamismo e a expansão do Império Árabe, Jerusalém foi conquistada pelos muçulmanos em 638, onde exerceu seu domínio até 1099, ano em que os católicos tomaram a cidade com a chegada das Cruzadas. Menos de um século depois os muçulmanos reconquistaram a cidade, que passou ao domínio do Império Otomano a partir de 1517.
No século XIX, surgiu o Movimento Sionista, cujo objetivo era criar um “lar nacional” para o povo judeu na Palestina. Gradativamente, a região passou a receber imigrantes judeus, principalmente da Europa Central e Oriental, que fugiam do antissemitismo (discriminação contra os judeus). Com a dissolução do Império Otomano após o fim da I Guerra Mundial, em 1918, a Palestina passou a ser administrada pelo Reino Unido, por meio do Mandato Britânico. Nessa época, apesar de majoritariamente árabe, a Palestina já contava com uma expressiva população judia.
O apoio internacional à criação de um Estado judaico aumentou depois da II Guerra Mundial com a revelação do genocídio de cerca de 6 milhões de judeus nos campos de extermínio nazista, o Holocausto. Em 1947, a ONU aprovou a partilha da Palestina em dois Estados: um para os judeus, com 53% do território, outro para os árabes, com 47%. Dessa forma, em 14 de maio de 1948, foi criado o Estado de Israel.
A partilha não foi aceita pelos países árabes, que atacaram Israel para tentar impedir a sua fundação. Mesmo com um exército mais numeroso, Egito, Síria, Transjordânia (atual Jordânia), Iraque e Líbano foram derrotados por Israel em poucos meses. Com a vitória, o novo Estado ampliou seus domínios em relação às fronteiras originais aprovadas pela ONU, passando a ocupar 75% da Palestina.
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