História, perguntado por luizhenriquepereira3, 7 meses atrás

por que as cortes europeias necessitavam de tanto dinheiro​

Soluções para a tarefa

Respondido por gabrielsfigueiredo12
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Resposta:

Do Feudalismo ao capitalismo, A sociedade feudal consistia dessas três classes, A Igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal.

vai com tudo vc conserta vai acertar

Respondido por studylifebr
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A maioria das terras agrícolas da Europa ocidental estava dividida em área conhecidas como «feudos». Um feudo consistia apenas de uma aldeia e as várias centenas de acres de terra arável que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava. Cada propriedade feudal tinha um senhor. O senhor feudal vivia com sua família, empregados e funcionários que administravam sua propriedade. A terra arável era dividida em duas partes, sendo a terça parte do todo, pertencente ao senhor, e a outra ficava em poder dos arrendatários que, então trabalhavam a terra. Eram essas, portanto, as duas características importantes do sistema feudal. Havia uma terceira característica marcante - o fato de que os arrendatários trabalhavam não só as terras que arrendavam, mas também a propriedade do senhor. O camponês vivia numa choça do tipo mais miserável, trabalhando longa e arduamente em suas faixas de terra espalhadas. Teria vivido melhor, não fora o fato de que, dois ou três dias por semana, tinha que trabalhar a terra do senhor, sem pagamento. A propriedade do senhor tinha que ser arada primeiro, semeada primeiro e ceifada primeiro. Por pior que fosse o seu tratamento, o servo possuía família e lar e a utilização de alguma terra. Alguns vilãos eram quase tão abastados como homens livres, e podiam alugar parte da propriedade do senhor, além de seus próprios arrendamentos. Jamais se pensou em termos de igualdade entre senhor e servo. O servo trabalhava a terra e o senhor manejava o servo. A posse da terra não significava que pudéssemos fazer dela o que nos agradasse, como hoje. A posse implicava deveres que tinham que ser cumpridos, caso contrário, a terra seria tomada. O senhor do feudo, como o servo, não possuía a terra, mas era, ele próprio, arrendatário de outro senhor, mas acima na escala. O servo, aldeão ou cidadão «arrendava» sua terra do senhor do feudo que, por sua vez, «arrendava» a terra de um conde, que já «arrendara» de um duque que, por seu lado, a «arrendara» ao rei. As pessoas que arrendavam diretamente ao rei, fossem nobres ou cidadãos comuns, eram chamadas «principais arrendatários». No período feudal, a terra produzia praticamente todas as mercadorias de que se necessitava e, assim, a terra e apenas a terra era a chave da fortuna do homem. A Igreja constituía uma organização que se estendeu por todo o mundo cristão, mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa. Tratava-se de uma era religiosa e a Igreja, sem dúvida, tinha um poder e prestígio espiritual tremendos. Mas, além disso, tinha riqueza, no único sentido que prevalecia na época - em terras. A Igreja foi a maior proprietária de terras no período feudal. Nos primórdios do feudalismo, a Igreja foi um elemento dinâmico e progressista. Ajudou os pobres, cuido das crianças desamparadas em seus orfanatos e construi hospitais para os doentes. Enquanto os nobres dividiam suas propriedades, a fim de atrair simpatizantes, a Igreja adquiria mais e mais terras. Uma das razões por que se proibia o casamento aos padres era simplesmente porque os chefes da Igreja não desejavam perder quaisquer terras da Igreja mediante herança aos filhos de seus funcionários. A Igreja também aumentou seus domínios através do dízimo, taxa de 10% sobre a renda de todos os fiéis. A Igreja se não tivesse tratado tão mal a seus servos, não teria extorquido tanto do campesinato, e haveria menos necessidade de caridade. Controlavam a terra e o poder que delas provinha. A Igreja prestava ajuda espiritual, enquanto a nobreza, proteção militar. Em troca exigiam pagamento das classes trabalhadoras, sob a forma de cultivo das terras. Não, porque quase nada era comprado e praticamente toda a alimentação e o vestuário de que o povo precisava eram obtidos no feudo. Se alguém perguntar quanto pagamos por uma casaco novo, a proporção é de 100 para 1 como você responderá em termos de dinheiro. O senhor do feudo, logo atraía à sua casa os servos que se mostravam bons artífices, a fim de fazer os objetos de que precisava. Mas com o comércio em tão baixo nível não havia razão para a produção de excedentes em grande escala. Outros obstáculos retardavam a marcha do comércio. Chegou o dia em que o comércio cresceu, e cresceu tanto que afetou profundamente toda a vida da Idade Média. As Cruzadas levaram novo ímpeto ao comércio. Parte dessa população não tinha terras e viu nas Cruzadas uma oportunidade de melhorar sua posição na vida. A Igreja envolveu essas expedições de saque num manto de respeitabilidade, fazendo-as aparecer como se fossem guerras com o propósito de difundir o Evangelho ou exterminar pagãos, ou ainda defender a Terra Santa. .  

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