História, perguntado por calebesouzamartins45, 6 meses atrás

podemos afirmar que o preconceito se ampliaram na Europa no século 19​

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Respondido por BellaCookie
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Resposta: As desigualdades acumuladas na experiência social da população negra3 , nos  processos de escolarização tem sido denunciadas há muitos anos pelo movimento social negro, por  estudiosos das relações raciais4  , e, mais recentemente, também pelas análises no âmbito de órgãos  governamentais no Brasil. São desigualdades graves e múltiplas, afetando a capacidade de inserção  da população negra na sociedade brasileira em diferentes áreas e comprometendo o projeto de  construção de um país democrático e com oportunidades para todos.  Indicadores como anos de e tudo, reprovação, evasão, distorção idade-série, o  currículo escolar desenvolvido, o desempenho dos estudantes, a relação professor-aluno, a  qualidade do equipamento escolar e sua localização, entre outros, tem sido divulgados nos últimos  anos mostrando as disparidades entre brancos e negros no acesso, permanência e conclusão dos  percursos escolares. Isto que significa que as variáveis utilizadas nas análises dessas desvantagens  escolares se ampliaram e com elas nossa possibilidade de melhor entender o fenômeno das  desigualdades raciais na educação e os mecanismos escolares de discriminação existentes.

Por exemplo, na pesquisa sobre “Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições  de vida na década de 90”, Henriques (2001, p. 26) constatou que “55% do diferencial salarial entre  brancos e negros está associado à desigualdade educacional e outra parte da herança da  discriminação educacional infligida às gerações dos pais dos estudantes”, conforme segue  a escolaridade média de um jovem negro com 25 anos de idade gira em torno de 6,1 anos de  estudo; um jovem branco da mesma idade tem cerca de 8,4 anos de estudo.

O diferencial é de  2,3 anos. Apesar da escolaridade de brancos e negros crescer de forma contínua ao longo do  século, a diferença de 2,3 anos de estudos entre jovens brancos e negros de 25 anos de idade é a  mesma observada entre os pais desses jovens. E, de forma assustadoramente natural, 2,3 anos é  a diferença entre os avós desses jovens. Além de elevado o padrão de discriminação racial  expresso pelo diferencial na escolaridade entre brancos e negros, mantém-se perversamente  estável entre as gerações (HENRIQUES, 2001, p. 26).

ESPERO TER AJUDADO !!

BONS ESTUDOS :)

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