Para responder à questão, leia o trecho abaixo:
"Quando nos deparamos com uma nova produção cultural, hoje, o nosso impulso é compará-la com o que conhecemos. Isto faz parte de uma atitude conveniente para aplacar o estranhamento que uma música, um quadro, um poema, um modelo de carro podem nos causar à primeira vista. Se o fizermos superficialmente, logo vem a afirmação: gostei ou não gostei; é boa ou péssima, é arte ou não é arte; vale a pena ver ou não vale a pena ver."
Ao refletir sobre o texto acima e também sobre o que estudamos em relação à Literatura comparada, marque a alternativa que melhor elucida estas afirmações.
É natural do ser humano comparar uma coisa a outra, uma pessoa a outra. Porém, na Literatura comparada, apesar do nome, a comparação não acontece. O que se afirma, neste campo, é uma análise pormenorizada de uma só obra, e nada mais.
Não podemos concordar com tais elucidações, pois a Literatura comparada ainda não se estabeleceu como disciplina, e ainda, a literatura não pode ser conceituada e sim apreciada.
O fato de comparar não procede no campo literário. Cada autor, cada obra literária, tem sua singularidade. Portanto, não há como realizar comparações entre uma obra e outra.
Podemos concordar com tais elucidações, porém com algumas ressalvas, pois a Literatura comparada é um campo de estudos que permite reunir a produção literária, localizada em diferentes suportes, espaços, tempos e culturas, e submetê-la a uma leitura analítica para detectar as interlocuções ─ diálogos ─ existentes entre as obras e demonstrar suas aproximações e distanciamentos, bem como outras práticas. No entanto, trata-se de uma "comparação" muito mais apurada
Podemos concordar com tais elucidações sem ressalvas, pois assim como comparamos um modelo de carro ou outra coisa do gênero, o fazemos também na literatura.
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na minha opinião a alternativa que. elucida melhor estas afirmações é a última alternativa
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