Para responder a este desafio, leia o estudo de caso abaixo e depois responda aos questionamentos: Lúcia estava realizando com seus alunos um jogo de desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças. Ela fazia intervenções para perceber a forma como as crianças estavam compreendendo as situações propostas. Fazia também alguns questionamentos para verificar o conhecimento e aprendizagem das crianças. Um questionamento foi feito para Carlos e o mesmo errou. Ela então pensou: “Ele pode estar distraído ou não entendeu minha pergunta. Tenho certeza que ele domina esse conhecimento!”. Outro questionamento foi feito ao João e ele também errou. Ela então pensou: “Eu já sabia desde o início! Minha suspeita foi confirmada. Ele realmente não daria conta de resolver tal situação-problema, envolvendo o raciocínio”. “Diferentes autores analisam e destacam que as expectativas dos professores sobre os seus alunos têm uma grande influência sobre o seu rendimento na escola.” (BASSEDAS, HUGUET & SOLÉ, 1999, p. 172-173) 1. Analisando a afirmativa e o estudo de caso acima, o que você percebeu em relação às expectativas dela e às respostas das crianças em destaque? Ela foi objetiva e cuidadosa na sua observação? 2. Existem mudanças possíveis ou necessárias na prática avaliativa descrita dessa professora? Em caso positivo, cite-as.
Soluções para a tarefa
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Explicação:
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1. Expectativas da professora: a professora demonstrou ter altas expectativas em relação a Carlos e baixas expectativas em relação a João, as quais ela percebeu que estavam se concretizando na atividade realizada.
Objetividade e cuidado: ela não foi nem cuidadosa nem objetiva, pois o juízo e valor emitidos pela professora sobre as duas crianças foram permeados por outros fatores, os quais podem vir a ser: simpatia, graça, vontade de aprender, obediência, características físicas, etc.
2. Mudanças possíveis e/ou necessárias: sim. Considerando que as expectativas têm força em relação à aprendizagem das crianças, se a professora primeiramente não mudar sua expectativa, olhando suas crianças como sujeitos de possibilidades, e não apoiá-las na construção da identidade e personalidade, elas poderão ter limitadas suas possibilidades de crescimento. Não rotulá-las, não fazer juízos precipitados nem classificá-las; ela deve ajudar a criança a ter uma imagem positiva de si, e tê-la em relação a ela, como por exemplo: sorrindo para ela, dando mais tempo para responder, animando-a.