História, perguntado por milenapeter88, 5 meses atrás

o que o periodo de transiçao da monaquia contribuiu para a república?​

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Respondido por allanacrissan
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O primeiro grande motivo para a proclamação da República foi a questão da escravidão. O império estava sendo pressionado por outros países a libertar os negros cativos, e por esse motivo, foi decretando leis que, na prática, não significavam grandes avanços, apenas criavam expectativa para o fim da escravidão. Em 1871, D. Pedro II aprovou a Lei do Ventre Livre, que determinava que todos os escravos nascidos a partir daquela data seriam livres.

Na prática, essa lei não funcionou, pois os escravinhos deveriam ficar nas fazendas até os 8 anos de idade, e depois disso só seriam libertos se pagassem ao dono da fazenda uma indenização, e como quase nunca conseguiam pagar, tinham de trabalhar como escravos até os 21 anos. Em 1885, veio a lei que libertava os escravos com mais de 60 anos de idade. Essa lei praticamente não alterou em nada a história, pois poucos escravos conseguiam atingir essa idade. Além disso, um escravo com mais de 60 anos era prejuízo para o dono, pois já não conseguia trabalhar. Outro motivo que acelerou o processo de abolição foi o grande número de fugas de escravos. Apenas em 1888, a princesa Isabel, governando o Brasil no lugar de seu pai, que estava viajando, assinou a Lei Áurea, no dia 13 de maio, decretando a libertação de todos os escravos. Desavenças com a Igreja Católica

Outro fator que acelerou o desgaste do Império foi um atrito com a Igreja Católica. Desde 1824, o estado era unido à igreja através da constituição. A igreja no Brasil não estava diretamente subordinada ao papa, mas sim ao imperador. Até então isso não tinha gerado nenhum tipo de conflito, pois, além de não contrariar as resoluções do papa, o imperador ainda ajudava nas finanças da igreja. Só que em 1864, o papa Pio IX proibiu a permanência de membros da maçonaria na igreja. O imperador, por ser membro da maçonaria e cercado de políticos que também eram maçons, rejeitou a decisão do papa. O clero (corporação de padres) ficou dividido, sem saber a quem obedecer. Os bispos de Olinda e Belém desobedeceram ao imperador e foram fiéis ao papa. O imperador, então, processou os bispos e os condenou à prisão com trabalhos forçados. Esse motivo levou a igreja a romper com o governo imperial.
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