O QUE FOI A SOCIOLOGIA PRÉ CIENTIFICA? QUAIS AS RELAÇÕES COM O RENASCIMENTO?
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A Sociologia Pré cientifica
1 - Diferentes visões do Renascimento: Alguns pensadores avaliam de forma positiva, pois ocorreram mudanças que contribuíram para o desenvolvimento do comércio, da navegação e do contato com outros povos, pelo crescimento urbano e pelo aumento da produção artística e literária. Outros mais pessimistas afirmam que trata-se de um período de grande turbulência social e política como os conflitos políticos entre as nações que se formavam, as guerras intermináveis e as perseguições religiosas, genocídios e escravidão promovidos na América.
2 – A retomada do espírito especulativo: O homem renascentista descobre a importância da dúvida e do pensamento especulativo. O conhecimento deixa de ser encarado como uma revelação, resultante da contemplação e da fé, para voltar a ser, como o fora para os Gregos e Romanos. Por outro lado, a vida terrena parece adquirir cada vez mais importância e com ela a própria história, que passa a ser concebida de um ponto de vista eminentemente humano. O pensamento científico adquire nova importância e, com ele, o interesse pelo entendimento da vida social.
3 – Um novo pensamento social: Em um mundo cada vez mais laico e independente da tutela da religião, o homem é levado a pensar e analisar a realidade que o cerca, pois, o aparecimento de novas instituições políticas e sociais – as nações, as legislações e os exércitos – levam os estudiosos a repensar a vida social e a história.
4 – As Utopias: A mais conhecida do período é de Thomas Morus (1478-1535) chamada de A Utopia, na qual trata-se de uma ilha ode seus habitantes haviam alcançado a paz, a concórdia e a justiça. Significativamente, o autor batiza sua ilha de Utopia, nome que significa “nenhum lugar” – único espaço onde parece ter um dia reinado a harmonia, o equilíbrio e a virtude.
5 – Nicolau Maquiavel (1449-1492): Sendo mais realista do que seus contemporâneos utopistas, fez de sua obra O Príncipe, um manual de ação política, cujo ideal é a conquista e manutenção de poder, além de como deve agir o soberano para alcançar o poder e preservar o poder, como manipular a vontade popular e usufruir seus poderes e alianças, como assegurar exércitos fiéis e corajosos, como castigar os inimigos, como recompensar os aliados, como destruir na memória do povo, a imagem dos antigos líderes.
6 – A visão laica da sociedade e do poder:Através da obras de Thomas Morus e de Maquiavel que percebemos como as relações sociais passam a constituir objeto de estudo dotado de atributos próprios e a paz social deixa de ser, como no passado, conseqüência do acaso, da vontade divina ou da obediência dos homens às escrituras. A sociedade já parece, nessas obras, como resultado das condições econômicas e políticas e não da providência.
Portanto, Analisar a sociedade em suas contradições e visualizar uma maneira de resolvê-las, acreditar que da organização das relações políticas, econômicas e sociais derivam a felicidade do homem e seu bem-estar é, seguramente, o germe do pensamento sociológico. Por outro lado, as teorias de Maquiavel e Thomas Morus já manifestam o estudo uma concepção emergente de poder – a monarquia constitucional na qual se realiza a aspirada aliança entre burguesia e os reis que permitiu, a partir de então, o surgimento dos Estados Nacionais (Nações, Países).
1 - Diferentes visões do Renascimento: Alguns pensadores avaliam de forma positiva, pois ocorreram mudanças que contribuíram para o desenvolvimento do comércio, da navegação e do contato com outros povos, pelo crescimento urbano e pelo aumento da produção artística e literária. Outros mais pessimistas afirmam que trata-se de um período de grande turbulência social e política como os conflitos políticos entre as nações que se formavam, as guerras intermináveis e as perseguições religiosas, genocídios e escravidão promovidos na América.
2 – A retomada do espírito especulativo: O homem renascentista descobre a importância da dúvida e do pensamento especulativo. O conhecimento deixa de ser encarado como uma revelação, resultante da contemplação e da fé, para voltar a ser, como o fora para os Gregos e Romanos. Por outro lado, a vida terrena parece adquirir cada vez mais importância e com ela a própria história, que passa a ser concebida de um ponto de vista eminentemente humano. O pensamento científico adquire nova importância e, com ele, o interesse pelo entendimento da vida social.
3 – Um novo pensamento social: Em um mundo cada vez mais laico e independente da tutela da religião, o homem é levado a pensar e analisar a realidade que o cerca, pois, o aparecimento de novas instituições políticas e sociais – as nações, as legislações e os exércitos – levam os estudiosos a repensar a vida social e a história.
4 – As Utopias: A mais conhecida do período é de Thomas Morus (1478-1535) chamada de A Utopia, na qual trata-se de uma ilha ode seus habitantes haviam alcançado a paz, a concórdia e a justiça. Significativamente, o autor batiza sua ilha de Utopia, nome que significa “nenhum lugar” – único espaço onde parece ter um dia reinado a harmonia, o equilíbrio e a virtude.
5 – Nicolau Maquiavel (1449-1492): Sendo mais realista do que seus contemporâneos utopistas, fez de sua obra O Príncipe, um manual de ação política, cujo ideal é a conquista e manutenção de poder, além de como deve agir o soberano para alcançar o poder e preservar o poder, como manipular a vontade popular e usufruir seus poderes e alianças, como assegurar exércitos fiéis e corajosos, como castigar os inimigos, como recompensar os aliados, como destruir na memória do povo, a imagem dos antigos líderes.
6 – A visão laica da sociedade e do poder:Através da obras de Thomas Morus e de Maquiavel que percebemos como as relações sociais passam a constituir objeto de estudo dotado de atributos próprios e a paz social deixa de ser, como no passado, conseqüência do acaso, da vontade divina ou da obediência dos homens às escrituras. A sociedade já parece, nessas obras, como resultado das condições econômicas e políticas e não da providência.
Portanto, Analisar a sociedade em suas contradições e visualizar uma maneira de resolvê-las, acreditar que da organização das relações políticas, econômicas e sociais derivam a felicidade do homem e seu bem-estar é, seguramente, o germe do pensamento sociológico. Por outro lado, as teorias de Maquiavel e Thomas Morus já manifestam o estudo uma concepção emergente de poder – a monarquia constitucional na qual se realiza a aspirada aliança entre burguesia e os reis que permitiu, a partir de então, o surgimento dos Estados Nacionais (Nações, Países).
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