o parque industrial da China e é caracterizada por produzir apenas matérias primas?
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Resposta:
pode resume e coloca como melhor resposta
Explicação:
Facilita exportação e dificulta a importação. O dólar se valorizando em relação ao real é positivo para a balança comercial. Nós trocamos dólar baixo e juros altos por juros baixos e dólar alto. Diante dessa política cambial que deve manter o real baixo, podemos atrair investimento estrangeiro? Sim, estamos fazendo a lição de casa com as reformas, com o crescimento e a sinalização jurídica e fiscal positiva. Vamos votar a independência do Banco Central entre outras medidas importantes. O grau de investimento virá, os investidores virão.
Falando um pouco do mundo, como devem se comportar os preços das commodities este ano?
Tiveram forte queda, por conta do coronavírus, mas com o controle dela e alguma vacina e a recuperação da economia chinesa tendem a recuperar a perda. Daqui para frente vejo recuperação dos preços das commodities, com China aumentando seus gastos em infraestrutura para recuperar sua economia. Mas o futuro, a Deus pertence…
Como isso afetará o PIB brasileiro?
Teremos uma revisão para baixo diante das expectativas atuais de crescimento de 2,17% da pesquisa Focus (pesquisa do BC com os principais economistas do Brasil, e uma média do que o mercado espera). O mundo está girando mais devagar e não será diferente para o Brasil. Mas depois, no fim do ano, espero uma recuperação do PIB com estímulos financeiros globais por parte dos Bancos Centrais com cortes de juros além de injeção direta de recursos nas economias através dos Quantitative Easing, que basicamente compreende nos BCs de todo o mundo comprarem títulos do governo do mercado e assim injetar dinheiro nas economias.
E 2008, na última crise global, o impacto no Brasil demorou alguns anos para chegar, é possível que desta vez vejamos os reflexos na desaceleração mundial de modo mais imediato no nosso PIB?
Sim, mas teremos um impacto menor, uma vez que a tendência da nossa economia é de recuperação versus desaceleração e arrefecimento das demais. O Brasil sofreu reformas muito importantes e vamos crescer mais que o mundo espera, mais do que nós mesmo esperamos.
A China hoje é considerada a grande fornecedora mundial de insumos. Com o coronavirus é possível que outras nações ganhem protagonismo como exportadora? O Brasil poderia se aproveitar disso?
Num primeiro momento sim, mas a China tem uma escala muito grande e o mundo não tem toda essa capacidade. Marginal e momentaneamente, talvez. Mas lá na frente ninguém é capaz de responder à demanda mundial com o preço competitivo deles.
“Nesse momento de crise, a indústria brasileira exportadora até poderia diversificar seus compradores, mas não muito” (Crédito: Diego Padgurschi/Arquivo Isto É Dinheiro)
Por aqui, uma política para tentar fortalecer o conteúdo local poderia abrir espaço para nossa indústria brigar por espaço no fornecimento de insumos?
Sim. Mas nós fornecemos boa parte do que extraímos para a própria China… é um momento em que poderemos diversificar compradores, mas não muito. Não tenho muitas esperanças nesse ponto.
Ainda sobre o País, como o senhor enxerga o andamento da atual política econômica?
Continuo muito otimista com a atual política econômica do ministro Paulo Guedes. A reforma da previdência, mãe de todas as reformas, saiu muito melhor do que qualquer estimativa em qualquer tempo. Tudo que está por vir também estará vindo melhor. Estou muito otimista com as perspectivas do Brasil para os próximos dez anos. O coronavírus não muda em nada minhas perspectivas de longo prazo. O Brasil é o país da vez neste mundo globalizado. Somos o Touro de Ouro do mundo agora, a bola da vez.
A reforma tributária realmente teria capacidade de estimular o PIB?
Sim, claro! Todas as reformas agregam para nosso PIB e impactam o nosso grau de investimento, num circulo virtuoso que se iniciou com a reforma da Previdência.
Ao longo dos últimos anos foi dito que o Teto dos Gastos reativaria a economia. Depois o mesmo discurso sobre a reforma trabalhista. Em seguida com a Previdenciária. Mas nenhuma delas efetivamente fez o PIB avançar de modo robusto, o desemprego cair de verdade. Por que acreditar que a salvação seria, agora, a tributária?
Existe o efeito defasagem. Não é algo imediato. Particularmente, acho que a recuperação já foi sentida e devemos sentir ainda mais. Os números têm vindo insistentemente melhores do que todos nós esperávamos. Inflação sob controle. PIB cresceu o dobro do que estimávamos 12 meses atrás. Lembre-se, nossa economia era um trem desgovernado com muitos vagões. Nós paramos esse trem desgovernado, viramos, colocamos de volta nos trilhos, mas dessa vez na direção a caminho do grau de investimento. Não à toa,