O fogo é considerado um fator ecológico importante no Cerrado. Há milhares de anos, as queimadas já ocorriam naturalmente graças a um conjunto de fatores, como a alta incidência de raios solares e a época seca. As adaptações da vegetação ao fogo são uma evidência disso. No entanto, nas últimas décadas, as queimadas no cerrado se intensificaram por ação humana. O fogo é ateado como forma de limpar terrenos para plantio ou forma- ção de pasto. Estudos verificaram que a intensificação das queimadas tem efeito devastador: as propriedades do solo são alteradas, não há tempo suficiente para a vegetação rebrotar, os animais morrem sem terem para onde migrar. Antigamente, as áreas queimadas eram repovoadas porque havia sempre áreas vizinhas intocadas, de onde vinham sementes. A situação agora é grave, pois muitas áreas de cerrado protegidas em parques (unidades de conservação) estão rodeadas de plantações, principalmente de soja, e a destruição da vegetação de cerrado pode ser definitiva.Busque mais informações a respeito do Cerrado e das adaptações ao fogo observadas na sua vegetação típica. Depois, discuta com seus colegas a respeito das queimadas,as alternativas a esta prática tão disseminada no país e o que pode e tem sido feito para preservar o cerrado
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O Ministério do Meio Ambiente tem monitorado o Cerrado brasileiro e tem formulado políticas de extinção das queimadas criminosas na região.
A região do Cerrado ocupa uma área de 203 milhões de hectares, na região central do Brasil, ocupando cerca de 22% do território nacional.
Nesta área estão as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/ Tocantins, São Francisco e Prata).
Focando na diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando uma flora com mais de 11000 espécies de plantas nativas, das quais muitas são endêmicas.
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana.
Nas três últimas décadas, de 1980 a 2010, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira e explorado, de forma predatória, com a retirada de material lenhoso para produção de carvão.
Devido à estrutura subterrânea da área, os pesquisadores estimam que as queimadas sazonais, sem influência humana, ocorram neste bioma há cerca de 40 mil anos.
E, nesse processo cíclico, é importante que haja mata intocada nas cercanias para a reposição dos ativos ambientais remanejados pelo fogo.
Cabe ao governo e aos atores locais impedirem que, além dos processos naturais, a influência humana impeça que o Cerrado mantenha os seus ciclos e floresça na plenitude.
A região do Cerrado ocupa uma área de 203 milhões de hectares, na região central do Brasil, ocupando cerca de 22% do território nacional.
Nesta área estão as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/ Tocantins, São Francisco e Prata).
Focando na diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando uma flora com mais de 11000 espécies de plantas nativas, das quais muitas são endêmicas.
Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana.
Nas três últimas décadas, de 1980 a 2010, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira e explorado, de forma predatória, com a retirada de material lenhoso para produção de carvão.
Devido à estrutura subterrânea da área, os pesquisadores estimam que as queimadas sazonais, sem influência humana, ocorram neste bioma há cerca de 40 mil anos.
E, nesse processo cíclico, é importante que haja mata intocada nas cercanias para a reposição dos ativos ambientais remanejados pelo fogo.
Cabe ao governo e aos atores locais impedirem que, além dos processos naturais, a influência humana impeça que o Cerrado mantenha os seus ciclos e floresça na plenitude.
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