Ed. Física, perguntado por silmaalves, 1 ano atrás

O corpo é a forma material da existência humana. Tudo o que foi historicamente construído na vida das pessoas, nos pequenos grupos sociais, nos grandes impérios, nas diferentes sociedades modernas, são marcas da capacidade corporal de criar um novo ambiente a partir da transformação da natureza e da produção de cultura. A partir disso, observe as afirmações a seguir e indique a alternativa correta:

I - O surgimento da cultura, que é um processo de atribuição de significados, que, portanto, não existe na natureza, só foi possível a partir do desenvolvimento da capacidade humana de produzir e não ficar puramente dependente da natureza para sobreviver;

II - As primeiras ferramentas foram produzidas pelos seres humanos a partir de seus próprios instintos, como os animais;

III - A mão foi a primeira e a mais importante ferramenta humana. Ao mesmo tempo em que ela fundou o trabalho, o trabalho também a modificou, fazendo com que a mão também ganhasse novas possibilidades.


a.
Apenas a afirmação III está correta

b.
Apenas as afirmações I e II estão corretas

c.
Apenas as afirmações I e III estão corretas

d.
Todas as afirmações estão incorretas

e.
Todas as afirmações estão corretas


rodrigohonorio1: O corpo é a forma material da existência humana. Tudo o que foi historicamente construído na vida das pessoas, nos pequenos grupos sociais, nos grandes impérios, nas diferentes sociedades modernas, são marcas da capacidade corporal de criar um novo ambiente a partir da transformação da natureza e da produção de cultura. A partir disso, observe as afirmações a seguir e indique a alternativa correta:

Soluções para a tarefa

Respondido por romaoygor
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Resposta:

b I E II

Explicação:

1 O Homem se caracteriza a partir de diferentes e diversas dimensões, mas não se limita a eles Uma dessas dimensões, talvez uma das mais amplas e complexas para o entendimento seja a cultura. Vamos, portanto discutir essa o dimensão ou característica que expressa o sentido da produção humana.

O Homem não se limita ao mundo natural; ele o transcende e o transforma. Transcende porque tem expectativas que não se limitam ao mundo como ele se apresenta e nem à sua materialidade. Transforma porque o recria constantemente, imprimindo sua marca: a marca da cultura. Em razão disso é que dizemos que o Homem se humaniza produzindo seu mundo, gerando sua marca cultural ou as diferentes manifestações culturais. Ou seja, diferentemente de outros seres, o humano se autoproduz reproduzindo o meio que o circunda; recria o mundo natural e o já criado, criando novo significado e novas formas de aproveitamento das realidades já existentes.

Esse processo de refazer e ressignificar é um dos traços culturais. A cultura é um dos traços definidores do Homem, ao ponto de se poder dizer, como num trocadilho, que “por natureza o homem é um ser cultural” (RABUSKE, 1999, p. 56). Isso mostrar que embora haja diferença entre o que é natural e o cultural que o cultural por ser tão próximo lhe é quase essencial. Com a ressalva de que é natural, ao ser humano, produzir cultura. Por isso:

“Convém não atribuir à natureza o que diz respeito à cultura; ou seja, não considerar como universal o que é relativo. Essa compreensão da irredutível diversidade das culturas – que é o eixo central da antropologia cultural – aparece ao mesmo tempo: 1) ao nível dos traços singulares dos comportamentos 2) ao nível da totalidade da nossa personalidade cultural”. (LAPLANTINE, 2000, p. 123)

O homem é um ser cultural, mas a cultura não é tudo no ser humano. A cultura, essa capacidade re-criadora, permite ao Homem re-produzir o mundo dinamizando a existência dos existentes. O fato de estar sempre criando ou re-criando sua obra ou suas manifestações faz da cultura uma das marcas mais tipicamente humanas, pois é principalmente pela sua capacidade de recriar o mundo e as manifestações culturais que o homem se diferencia dos demais existentes: por ser cultural deixa de ser apenas homo para ser sapiens. Assim o “homo sapiens” se manifesta com outras habilidades e passa a ser “homo culturalis”. E a capacidade de criar e recriar, fazer e refazer lhe permite ser chamado de “homo faber” (MONDIN, 1982), pois entre outras a capacidade de produzir cultura possibilita a recriação TITULO 2: Esta discussão pretende mostrar pontos relevantes de uma comparação entre a obra de David Hume e de Charles Darwin, no que toca às capacidades cognitivas humanas e de outros animais. Hume tem uma teoria que explica o conhecimento causal em termos de um instinto natural - o hábito. A presença de tal instinto pode ser entendida remetendo-se a uma teoria geral da natureza, onde o mundo é entendido como governado por leis e regularidades constantes, e sem a suposição da interferência de um plano ou desígnio. Isto conduz Hume à aproximação entre a capacidade cognitiva humana e a de outros animais,

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