O conceito de "negociação" é usado por muitos historiadores contemporâneos para definir estratégias dos escravos em relação aos seus senhores. Em que situações os africanos escravizados "negociavam"?
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Ocorre que a historia contada nos livros escolares é acomodada de acordo com interesses políticos e econômicos.
Um escravo é um escravo
Nos fatos, mesmo quando se referiram à instituição, não abordaram a questão do aspecto moral e social da servidão plena. Numa época em que a escravidão consolidara-se como uma das bases essenciais das relações de dominação, sua existência era compreendida como parte da ordem natural das coisas.
Que um senhor fosse um senhor, e um escravo, um escravo, eram realidades que não exigiam discussão ou justificativa, no mundo grego escravista. Porém, nos limites determinados pela história……
Aristóteles reforçou a ideologia escravista ao propor raízes naturais e, portanto, genético-racial ao escravismo. Segundo ele, a natureza criara as coisas diferentes, na procura da especialização, já que o melhor “instrumento” era o que serve para “apenas” um “mister”, e não para muitos. Assim, seres de essências diversas complementam-se, cada qual desempenhando a função para a qual era criado, pela natureza, na consecução de fins que lhes eram comuns. Ou seja, a escravidão garantia a felicidade do amo e do cativo.
…o cativo negro-africano encontrava-se muito longe de sua terra natal e possuía nível civilizatório relativamente menos desenvolvido. Mais ainda, sua cor diferenciava-o facilmente do lusitano, facilitando seu controle policial e, sobretudo, ensejava discursos justificativos sobre sua submissão apoiados no princípio aristotélico da inferioridade objetiva e na diversidade física do “escravo” por natureza.
O processo de descrição de um mundo social e natural que se desencanta diante da razão crítica exige correspondente e contemporâneo processo de desencantamento do caráter aparentemente natural da língua que funde os conteúdos superiores obtidos em linguagem que se supere tendencialmente da escravidão imposta pelos preconceitos nascidos e gerados pela sociedade de classes.
Um escravo é um escravo
Nos fatos, mesmo quando se referiram à instituição, não abordaram a questão do aspecto moral e social da servidão plena. Numa época em que a escravidão consolidara-se como uma das bases essenciais das relações de dominação, sua existência era compreendida como parte da ordem natural das coisas.
Que um senhor fosse um senhor, e um escravo, um escravo, eram realidades que não exigiam discussão ou justificativa, no mundo grego escravista. Porém, nos limites determinados pela história……
Aristóteles reforçou a ideologia escravista ao propor raízes naturais e, portanto, genético-racial ao escravismo. Segundo ele, a natureza criara as coisas diferentes, na procura da especialização, já que o melhor “instrumento” era o que serve para “apenas” um “mister”, e não para muitos. Assim, seres de essências diversas complementam-se, cada qual desempenhando a função para a qual era criado, pela natureza, na consecução de fins que lhes eram comuns. Ou seja, a escravidão garantia a felicidade do amo e do cativo.
…o cativo negro-africano encontrava-se muito longe de sua terra natal e possuía nível civilizatório relativamente menos desenvolvido. Mais ainda, sua cor diferenciava-o facilmente do lusitano, facilitando seu controle policial e, sobretudo, ensejava discursos justificativos sobre sua submissão apoiados no princípio aristotélico da inferioridade objetiva e na diversidade física do “escravo” por natureza.
O processo de descrição de um mundo social e natural que se desencanta diante da razão crítica exige correspondente e contemporâneo processo de desencantamento do caráter aparentemente natural da língua que funde os conteúdos superiores obtidos em linguagem que se supere tendencialmente da escravidão imposta pelos preconceitos nascidos e gerados pela sociedade de classes.
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