no texto a diversidade linguística é apresentada pela ótica de um observador que entra em contato com uma comunidade linguística diferente da sua
Soluções para a tarefa
Olá! Bom vamos lá!
Para essa questão temos o seguinte texto :
tomei um expresso
cheguei de foguete
subi num bonde
desci de um elétrico
pedi um cafezinho
serviram-me uma bica
quis comprar meias
só vendiam peúgas
fui dar descarga
disparei um autoclisma
gritei ‘ó cara!”
responderam-me “ó pá”
positivamente
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam
[como lá.
Sendo que conseguimos perceber que no final o autor faz uma alusão a um texto clássico já existente, que seria Canção do Exílio.
Aqui devemos saber que mesmo que não saibamos do significado de algumas palavras sobre como elas foram coladas no texto, devemos pensar que por termos a presença da palavra Lisboa no titulo do texto o autor acabou querendo mostrar a diferença que se existe entre o português do Brasil e o português de Portugal.
Por isso a resposta correta é a letra A, que diz que temos um falante português brasileiro que relata o seu contato com o português europeu.
Espero ter ajudado em algo!
Resposta:
a) Falante do português brasileiro relatando o seu contato, na Europa, com o português lusitano.
Explicação:
No poema de José Paulo Paes, encontram-se palavras de emprego corrente no português do Brasil e termos de sentido equivalente a elas no português de Portugal. Pode-se, pois, inferir que o eu lírico é um falante do português brasileiro que sente estranheza diante do falar lusitano, o que é constatado no último verso, no qual o eu lírico estabelece uma relação intertextual com a “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias.