Português, perguntado por Cabeleireira0Leila, 7 meses atrás

No final de década de 1950, um repórter do extinto jornal Folha da Noite, Audálio Dantas, foi à favela do Canindé
com a tarefa de relatar o cotidiano de seus moradores. Ele viu
Carolina reclamando do barulho excessivo dos outros moradores, que dificultavam a concentração na escrita de seu diário.
A curiosidade do jornalista foi despertada, e ele mergulhou em
seus cadernos e passou a defender sua publicação.
Mais de seis editoras já tinham recusado o original
datilografado por Dantas quando a Livraria Francisco Alves
Editora aceitou lançar Quarto de despejo: diário de uma
favelada. Uma frase de Carolina explica bem o título da obra:
“A favela é o quarto de despejo da cidade porque lá jogam homens e lixo, que lá se confundem, coisas imprestáveis que a
cidade deixa de lado”.
Na livraria, fotos expostas nas paredes retratavam o
dia a dia de Carolina e faixas traziam trechos do livro escritos
em carvão, como uma que dizia: “O Brasil precisa ser dirigido
por um homem que já passou fome”. Mas a ocasião se tornou
inesquecível por outro motivo: foi a primeira vez que Carolina
e seus filhos conseguiram, num mesmo dia, almoçar, jantar e
vestir roupas novas. [...]
Mesmo sem respeitar a norma culta, o livro recebeu
repercussão internacional e foi aclamado pelo público e pela
crítica. Tornou-se um best-seller traduzido para mais de dez
idiomas e vendido em mais de quarenta países.
O diário de Carolina traz um ponto de vista com pouco espaço na sociedade e, por consequência, na literatura. Já na ocasião
de sua publicação, jornalistas e escritores destacaram a denúncia
social expressa em suas páginas a partir de descrições pungentes
sobre a miséria e os sonhos dos moradores da favela do Canindé.
Duda Porto de Souza; Aryane Cararo. Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil. São Paulo: Editora Seguinte,
2018. p. 108-109.
sobreo texto responda:

17. Carolina chamou a atenção do repórter Audálio Dantas, pois:
a) era favelada.
b) seu interesse era a escrita.
c) não sabia ler e escrever.
d) reclamava constantemente.
e) interessou-se pelo dinheiro que o trabalho dela poderia lhe render.
18. Ao passar a oração “Na livraria, fotos expostas nas
paredes retratavam o dia a dia de Carolina” para a voz
passiva analítica, tem-se a locução verbal:
a) foram retratados
b) são retratados
c) era retratado
d) é retratado
e) foi retratado
4.220
PROVA GERAL - 7º ANO • 7
19. Em “A favela é o quarto de despejo da cidade”, os
termos destacados se classificam sintaticamente, respectivamente, como:
a) sujeito e objeto direto.
b) sujeito e predicativo do objeto.
c) adjunto adverbial de lugar e predicativo do sujeito.
d) sujeito e predicativo do sujeito.
e) adjunto adverbial de lugar e objeto direto.
20. O livro de Carolina se chama Quarto de despejo, pois:
a) ela ficou tanto tempo naquele lugar que era como se
fosse seu quarto.
b) a favela do Canindé era o lugar onde se despejava o
lixo de todo o país.
c) a favela é onde se despeja o que boa parte da sociedade considera como lixo, tanto material quanto humano.
d) no diário, escrito na favela, Carolina despeja seus sentimentos.
e) as coisas imprestáveis do lixo eram colocadas naquele
quarto.
21. Na frase “Na livraria, fotos expostas nas paredes retratavam o dia a dia de Carolina”, o sujeito se classifica
como:
a) indeterminado
b) composto
c) oculto/desinencial
d) inexistente
e) simples

Soluções para a tarefa

Respondido por fluffychan
2

17)b

18)e

19)a

20)c

21)e

Nao tenho certeza mas eu respondi assim

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