Nas comunidades gentílicas, quem era pater?
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O genos constituía a primitiva unidade econômica, social política e religiosa dos gregos. Todo o grupo vivia sob a autoridade do pater (patriarca) que, ao morrer, era sucedido pelo primogênito, e assim sucessivamente. Era um grupo consanguíneo e a solidariedade entre seus membros era muito grande. Os casamentos eram feitos dentro do clã.
Os bens de produção (terras, sementes, instrumentos) e o trabalho eram coletivos. Sendo assim, a produção era distribuída igualmente entre todos os membros da comunidade.
Socialmente, predominava a igualdade, pois não havia diferenças econômicas. Só existiam as diferenças tradicionais, pois os parentes se hierarquizavam em função de sua proximidade para com o pater.
Pater familias (plural: patres familias) era o mais elevado estatuto familiar (status familiae) na Roma Antiga, sempre uma posição masculina. O termo é latino e significa, literalmente, "pai de família".
O poder político do pater advinha de ser ele o responsável pelo culto dos antepassados (antigos paires) que ele realizava todos os dias, antes das refeições comuns. Distribuía justiça costumeira (as leis eram orais) e comandava o exército do genos.
Nos fins do Período Homérico, essas comunidades começaram a se transformar. A população cresceu, mas a produção agrícola não acompanhava o mesmo ritmo. Faltavam terras férteis e as técnicas de produção eram rudimentares.