Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer a razão do meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!
Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!
Tudo no mundo é frágil, tudo passa …”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, digo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus : Princípio e Fim!
Florbela Espanca
2-Que figura de linguagem se configura com a repetição da consoante “M” em todo o poema?
3-Indique novas possibilidades de rima para uma das estrofes do soneto. A escolha dessas novas palavras
não deve ser aleatória, uma vez que é preciso considerar o sentido do texto. Qual combinação rímica você
usou?
5. O que você acha do título do poema? O que você pensa sobre o fanatismo quando se trata de amor? Por
quê?
4-Que estrofe do poema expressa mais claramente o entusiasmo e paixão do eu lírico pela pessoa amada?
Soluções para a tarefa
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Resposta: 2. Aliteração
3. Minh´alma de sonhar-te, anda destruída
Meus olhos andam cegos de te entender!
Não és sequer razão de meu poder,
Pois, que tu és já toda a minha lida!
Não vejo nada assim estarrecida...
Passo no mundo, meu Amor a comer
No misterioso livro do teu entender
A mesma história tantas vezes entendida!
Tudo no mundo é frágil, tudo passa...''
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!
E, olhos postos em ti, vivo de passos:
''Ah! Podem voar mundos, morrer alabastros,
Que tu és como Deus: Princípio e fim!
Explicação: não sei as respostas da 4 e 5 desculpa.
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