Leia o texto abaixo. P1201 Caro Felipão, Nunca nos encontramos pessoalmente, mas permita que eu me apresente: me chamo Marcos Caetano, como você pode ler aí no topo da coluna, e sou cronista esportivo. Mas isso não é importante, pois além de cronista fui, sou e morrerei torcedor [...]. Também não sou hipócrita de imaginar que você tenha decidido fazer do esporte o seu ganha- pão – primeiro como jogador e agora como técnico – se não fosse por amor. Somos, portanto, dois apaixonados por futebol. E é puramente nessa condição, de um apaixonado que vê no velho esporte das botinadas um ponto de referência e identidade cultural dos brasileiros, que te escrevo estas mal traçadas. Em primeiro lugar, sei que eu e os colegas da crônica esportiva vivemos pegando no seu pé. Mas também sei que você traz no caráter uma qualidade [...]: você é honesto. E é impossível deixar de notar o carinho e o respeito que todos os jogadores que trabalharam contigo têm por você. Portanto, quando escrevo críticas sobre o seu trabalho, o faço com a certeza de estar me dirigindo a um homem sincero, preocupado em aprender sempre – e não a um arrogante cheio de empáfia. [...] Se os times finalistas, que representam o novo no futebol brasileiro, não fazem retranca, por que a Seleção deveria fazer? Você apostou na retranca contra Bolívia, Uruguai e Argentina. E ousou mais contra Chile, Paraguai e Venezuela. Perdemos as três partidas que jogamos para não perder e ganhamos as três que jogamos para ganhar. A razão da carta, como você já percebeu, é uma só: te pedir que ponha o Brasil para jogar como os finalistas – no ataque. Essa é a nossa maior tradição [...]. Não sabemos jogar de outro jeito – e o partidaço da final provou-nos isso uma vez mais [...]. Vamos para cima deles, Felipão! Os brasileiros confiam em você. Confie também na gente quando pedimos um time ofensivo. Disponível em: . Acesso em: 7 out. 2015. Fragmento. (P120747H6_SUP) 06) (P121631H6) Qual trecho apresenta o argumento utilizado para sustentar a ideia defendida pelo autor? A) “Nunca nos encontramos pessoalmente, mas permita que eu me apresente: me chamo Marcos Caetano,...”. B) “Somos, portanto, dois apaixonados por futebol.”. C) “Em primeiro lugar, sei que eu e os colegas da crônica esportiva vivemos pegando no seu pé.”. D) “Se os times finalistas, que representam o novo no futebol brasileiro, não fazem retranca, por que a Seleção deveria fazer?”. E) “Confie também na gente quando pedimos um time ofensivo.”. 07) (P121635H6) Em qual trecho desse texto ocorre o uso de uma linguagem informal? A) “Nunca nos encontramos pessoalmente, mas permita que eu me apresente:...”. B) “Somos, portanto, dois apaixonados por futebol.”. C) “... sei que eu e os colegas da crônica esportiva vivemos pegando no seu pé.”. D) “... é impossível deixar de notar o carinho e o respeito de todos os jogadores...”. E) “E ousou mais contra Chile, Paraguai e Venezuela.”. 5
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Resposta:
Letra "C"
Explicação:
“... sei que eu e os colegas da crônica esportiva vivemos pegando no seu pé.”.
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