José de Anchieta faz parte de um período da história cultural brasileira (século XVI) em que se destacaram manifestações específicas: a chamada “literatura informativa” e a “literatura jesuítica”. Assinale a alternativa que apresenta um excerto característico desse período. a) Fazer pouco fruto a palavra de Deus no mundo pode proceder de um de três princípios: ou da parte do pregador, ou da parte do ouvinte, ou da parte de Deus. b) Triste Bahia! ó quão dessemelhante / Estás e estou do nosso antigo estado, / Pobre te vejo a ti, tu a mim empenhado, / Rica te vi eu já, tu a mim abundante. c) Uma planta se dá também nesta Província, que foi da ilha de São Tomé, com a fruita da qual se ajudam muitas pessoas a sustentar a terra. […] A fruita dela se chama banana. d) Vós haveis de fugir ao som de padre-nossos, / Frutos da carne infel, seios, pernas e braços, / E vós, múmias de cal, dança macabra de ossos! Após escolher a letra, justifique a alternativa apontada.
Soluções para a tarefa
Resposta:
c) Uma planta se dá também nesta Província, que foi da ilha de São Tomé, com a fruita da qual se ajudam muitas pessoas a sustentar a terra. […] A fruita dela se chama banana.
Resposta:
A resposta correta é a letra C
Explicação:
A questão exige do aluno um conhecimento sobre a literatura quinhentista produzida pelos cronistas europeus que descreveram suas impressões sobre o país, como aparece evidenciado na alternativa C, em que há a reprodução de um excerto de Pero de Magalhães Gândavo. O teor descritivo dessa alternativa, principalmente em relação às plantas e aos frutos, é uma das características da literatura informativa tão em voga no período. O aluno também pode se ater aos nomes com que o Brasil era chamado ainda naquele contexto: “Província” e “ilha de São Tomé”. O conhecimento geral da literatura brasileira também facilita a resolução do exercício, uma vez que na letra A encontra-se um texto do Padre Antônio Vieira, representante do Barroco; na B, um poema de Gregório de Matos, também do Barroco; na alternativa D, versos de Alphonsus de Guimaraens, do Simbolismo; na E, versos de Gonçalves Dias, do Romantismo.