Já foram relatadas mais de 75 doenças da alface no mundo. São doenças transmissíveis, causadas por micro-organismos parasitas (fitopatógenos) tais como bactérias, fungos, nematoides e vírus. Além das doenças transmissíveis, a planta de alface pode apresentar distúrbios fisiológicos, ou doenças não transmissíveis, geralmente associados a clima adverso, nutrição da planta, déficit hídrico e fitotoxicidade por agroquímicos. Plantas mal nutridas ou sob qualquer outro tipo de estresse, por sua vez, são mais vulneráveis ao ataque de patógenos (LOPES; QUEZADO-DUVAL; REIS, 2010).
De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação das cultivares contidas na Coluna A com suas respectivas características na Coluna B.
COLUNA A COLUNA B
I. Virose “mosaico-da-alface” (Lettuce mosaic virus, LMV)
1. Doença fúngica que afeta as folhas, caracterizando-se por pequenas manchas necróticas escuras; pode haver coalescência das manchas, resultando no crestamento das folhas externas. Como controle podem-se utilizar sementes livres do fitopatógeno, rotação de culturas; pulverizações com fungicidas registrados.
II. Septoriose (Septoria lactucae)
2. Ocasiona mosaico amarelado, com deformação folhas e retardo no crescimento da planta. Como medida de controle, o uso de cultivares resistentes e sementes isentas do vírus.
III. Rhizoctonia solani
3. Doença fúngica que ocasiona podridão de raízes ou tombamento durante a fase de produção de mudas reduzindo sua qualidade. Há apodrecimento de sementes, raízes e colos, ocasionando falhas na germinação, murcha, tombamento e a morte de plântulas e mudas recém-transplantadas causadas pelos agentes causais do tombamento. Como controle são utilizados cultivares resistentes, substrato estéril nas bandejas, evitar o plantio continuado de asteráceas na mesma gleba, evitar terrenos com drenagem insuficiente, entre outros.
IV. Queima-marginal
4. A queima da borda da alface causada por temperaturas muito elevadas e deficiência de cálcio, que enfraquece os tecidos estruturas dos tecidos vegetais, consequentemente a quebra dos vasos lactíferos causando a liberação de latéx, com colapso celular e necrose do tecido celular, evoluindo para pontos negros até mesmo a necrose total dos tecidos meristemáticos das folhas da alface.
V. Tip burn
5. Anomalia mais comum em alface, sendo causada pelo desequilíbrio nutricional entre Ca e N, pela deficiência de água e por temperaturas elevadas. Seguramente, a resistência genética da cultivar é fundamental. Como preventivo o uso da calagem efetuada meses antes do plantio, irrigação por aspersão, fornecimento de cálcio no plantio e pós-plantio, juntamente com nitrogênio e cobertura com palha do canteiro.
Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas.
Escolha uma:
a.
I - 2; II - 1; III - 3; IV – 5; V – 4.
b.
I - 1; II - 5; III - 2; IV – 4; V - 3.
c.
I - 3; II - 4; III - 1; IV – 2; V – 5.
d.
I - 4; II - 3; III - 2; IV – 1; V - 5.
e.
I - 4; II - 2; III - 5; IV – 3; V – 1.
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I - 2; II - 1; III - 3; IV – 5; V – 4.
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b.
I - 2; II - 1; III - 3; IV – 5; V – 4.
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