Há muitos anos, a rica cidade de Hamelin prosperava com seu comércio de grãos, banhada por um caudaloso rio. Isso atraiu muitos moradores e fomentou tanto a construção de moinhos como a abertura de confeitarias.
Os celeiros estavam cheios de milho, tri- go e cevada. Mas sabe o que aconteceu?
Como os habitantes não se preocu- pavam muito com a limpeza, não tar- dou para que as ruas fossem tomadas por ratos. Eram tantos que não se podia mais assar um bolo, tomar um banho ou conversar com os amigos longe da indesejável companhia.
Aflitos, todos exigiam providências do prefeito. Porém, nada se fazia. Foi quando decidiram cavar um buraco, onde jogariam todo o lixo.
Mas logo os ratos passaram a se alimentar daqueles detritos. Das casas, não paravam de sair pequenos roedores, vermes e diver- sas espécies de parasitas.
Que desespero! Parecia que a popu- lação seria devorada pelos bichos, que não paravam de se multiplicar. Por essa razão, os cidadãos saíram às ruas a gritar:
— Sem ratos ou nada feito! Sem ratos ou sem prefeito!
Com os protestos, a assembleia se reuniu às pressas. Depois de horas de discussão, os governantes decretaram estado de calami- dade pública. Como se isso não bastasse, ofereceram também mil moedas de ouro como recompensa a quem livrasse Hamelin dos roedores.
No outro dia, apareceu um jovem de olhos brilhantes, vestindo roupas colori- das. Ele visitou o porto e reconheceu os silos de milho e os montes de lixo. Andou até a praça central, pegou sua flauta e começou a tocar.
À medida que caminhava e dançava, milhares de ratos o seguiam em filas.
Chegando ao porto, o rapaz colocou um dedo na água e continuou a melo- dia. Isso foi o suficiente para fazer com que os bichos entrassem no rio e se afo- gassem.
O músico então parou de tocar, e os bairros já podiam respirar novos ares.
Da varanda, o prefeito e seus auxiliares proferiam à multidão discur- sos que pareciam não ter fim. Depois de ouvir as autoridades, o músico fi- nalmente pediu sua recompensa. De pronto, o governante zombou:
— Mil moedas de ouro?! Como pode exigir tal quantia, sendo que o seu único feito foi tocar e dançar? Pagarei apenas quarenta. E se sinta satisfeito!
Com sorriso no rosto, a população con- cordou com o prefeito. Menosprezado por todos, restou ao forasteiro sair em silêncio da cidade.
No dia seguinte, enquanto um banquete era servido ao povo, o jovem voltou com sua flauta e perguntou aos que estavam sentados:
— Vocês duvidam que sou capaz de tra-
zer os ratos de volta?
É claro que ninguém duvidou. Então, o prefeito deu-lhe o valor integral da recom- pensa. Em seguida, convidou o flautista a sentar-se à mesa, para comemorar a vitória de Hamelin sobre os ratos.
Após a leitura faça um pequeno texto, uma comparação sobre a história do flautista e a realidade que estamos vivenciando.
ME AJUDEM PRECISO ENTREGAR ISSO ATÉ MEIA NOITE
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Resposta:
O texto acima além de também refletir a má higiene das ruas,por existir pessoas que jogam lixo em qualquer lugar,e a cobrança ao prefeito por algo que todos devem se reunir para melhorar,também nos mostra o quão desvalorizado é o trabalho de algum cidadão apenas por não ser,aos olhos de certas pessoas,importantes ou acharem insignificantes.
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