Faça um esquema mostrando o processo de regeneração das plenárias.
;-;
Soluções para a tarefa
Resposta:
oiii army
Vamos ser armyguinhas hahahha
^-^
As planárias, representantes da Classe Rhabbditophora do Filo Platyhelminthes, são vermes planos, dulciaqüícolas e de vida livre. São geralmente encontradas nas margens de lagos e córregos.
Há muito tempo os biólogos perceberam que uma planária cujo corpo tivesse sido secionado, tanto transversal como longitudinalmente, regeneraria as partes perdidas, originando vermes completos. Este fenômeno ocorre porque quando uma planária é cortada ou ferida a epiderme adjacente se espalha sobre o ferimento e o sela. Uma massa de células não especializadas (neoblastos), chamada blastema, se forma por baixo da epiderme. Finalmente, as partes perdidas do corpo se diferenciam a partir das células no interior do blastema. De acordo com Ruppert e Barnes (1996) não há certeza quanto à origem do blastema, mas duas hipóteses são aceitas: 1) as suas células indiferenciadas podem surgir de células diferenciadas, tais como as células musculares, por meio de um processo de reversão da célula ao seu estado indiferenciado embrionário totipotente 2) a partir de um conjunto permanente de células indiferenciadas totipotentes, tais como os arqueócitos das esponjas ou as células intersticiais dos cnidários.
Embora sejam hermafroditas que realizam fecundação cruzada (dois animais trocam espermatozóides), algumas espécies, tais como Dugesia dorotocephala, utilizam o fenômeno de regeneração como uma forma de reprodução assexuada, através de uma fissão transversal.
A fissão transversal pode ocorrer de duas maneiras. Na maneira mais comum, uma rápida contração muscular na região posterior da faringe, divide o corpo em cabeça e cauda e cada metade se locomove em direção independente. No modo mais raro não ocorre uma ruptura completa e as partes permanecem unidas até que a regeneração esteja completa
No Laboratório de Turbelários do Instituto de Biologia da UFBA, adultos de Girardia tigrina foram estudados no sentido de verificar o tempo que esta espécie levava para regenerar a forma adulta anterior ao corte. Os animais foram cortados transversalmente, de modo que a região da cauda origina-se uma nova cabeça e a região da cabeça origina-se uma nova cauda. Na natureza, existem populações geográficas de Girardia tigrina que apresentam reprodução sexuada e outras que crescem através do fenômeno de fissão transversal. Os exemplares empregados nesse estudo advieram de uma população que se reproduz sexuadamente.
Em laboratório, sob condições naturais de temperatura oscilando de 23 a 26 oC, que corresponde ao período de inverno da região Nordeste, o tempo de regeneração variou de 14 a 23 dias.
Dos 40 animais cortados para o acompanhamento do processo regenerativo, 25% degeneraram antes de completar a regeneração, 60% regeneraram dentro de 14 a 16 dias e apenas 21% entre 21 e 23 dias. A alta mortalidade provavelmente decorre do fato de que, neste caso, a fissão representa mais uma agressão do que um processo natural de reprodução. É possível que no período de verão, de 23/09 a 21/03 (Calendário Agropecuário para a Região Nordeste), o processo regenerativo seja mais rápido, devido ao efeito acelerador de maiores temperaturas sobre as reações enzimáticas.
É interessante notar que as partes regeneradas já surgem com a forma padrão encontrada no animal íntegro, assemelhando-se a uma "miniatura" da parte original perdida. Com o decorrer do tempo, as regiões em regeneração crescem, atingindo as dimensões originais e proporcionais ao restante do corpo. Formam-se, portanto, dois novos organismos de tamanho e formato similares ao que lhe deu origem.
peeguei aq no brainly
espero ter ajudado